O agente Ethan Hunt está afastado do trabalho de campo para a IMF, trabalhando apenas como treinador de novos agentes. Ele agora leva uma vida tranqüila com Julia, com quem pretende se casar e que nada sabe sobre seu verdadeiro trabalho. Entretanto, Ethan é chamado de volta à ativa quando uma de suas pupilas, Lindsey, é capturada por Owen Davian, um negociante de armas sem escrúpulos. Para resgatá-la é reunida uma nova equipe, formada por seu velho amigo Luther Stickell, o especialista em transportes Declan e Zhen.
Lá nos idos de 1996 chegava aos cinemas o primeiro filme da franquia Missão: Impossível. Agora, 22 anos depois (isso mesmo) e com cinco filmes na conta, o impossivelmente lépido Tom Cruise (sem brincadeira, agora com 56 anos) chega a sexta iteração da saga que parece ter como único objetivo arremessar o ator (literal e figurativamente) de lugares cada vez mais absurdos.
É impossível deixar de lado a falta de profundidade da trama e a superficialidade dos personagens. Christopher McQuarrie, que também comandou o quinto filme da série, aposta no seguro e não se arrisca em momento algum. A história funciona como um epílogo para Nação Secreta e não expande em nada a mitologia da franquia.
Dito isso, é impossível negar que Efeito Fallout é um filme incrível. A ação é frenética, são perseguições, saltos, lutas, explosões e uma série de eventos de tirar de fôlego. A direção de McQuarrie é louvável com movimentos de câmera ágeis que não perdem o foco da ação, por sinal, toda a sua equipe merece elogios por elaborar cenas envolventes, técnicas e bem construídas. Entre erros e acertos, Efeito Fallout é mais uma boa adição à franquia.
Contraespionagem
Todos elementos de Efeito Fallout estão presentes na franquia Missão Impossível desde o primeiro título, aquele que estreou 22 anos atrás. A equipe encurralada, briga de egos entre as diferentes siglas governamentais, traições dentro da própria agência, escolhas morais em prol do sucesso da missão...
Por essas e outras é bem fácil apontar o dedo e dizer que o sexto filme da série não traz absolutamente nada de novo. Além disso, a escolha de trazer de volta o mesmo vilão do filme anterior apenas evidencia essa recorrência dos temas. Sem entrar em detalhes da trama e estragar possíveis reviravoltas (que são evidentes desde o primeiro minuto de filme) não há nenhum elemento novo, tudo que está presente em Efeito Fallout já foi feito nos outros filmes.
O pior de tudo é que a superficialidade da trama também se aplica aos personagens. Mesmo os rostos recorrentes, que já tiveram arcos bem explorados em edições anteriores, regridem para coadjuvantes sem grande evolução narrativa. Isso não é necessariamente prejudicial ao filme, a história se desenrola de maneira coerente e bem amarrada, o único demérito é a sua incapacidade de explorar outros aspectos da franquia.
Missão: Impossível – Efeito Tom Cruise
Tom Cruise é um show à parte. Se no quesito “atuação” ele opera no modo automático, o ator vai além do esperado no quesito entrega. Dispensando o uso de dubles, o rapazote de 56 anos se tornou o primeiro ator a executar um salto de pára-quedas HALO (Queda Livre Militar), além de fraturar seu tornozelo ao saltar de um edifício durante uma das inúmeras cenas de perseguição presentes no filme.
A capacidade física de Tom Cruise contribui muito para filme. Colocar uma câmera na frente do ator enquanto ele pilota um helicóptero em chamas rende uma tomada muito mais interessante do que as obtidas em um estúdio filmando uma carcaça metálica em frente a uma tela verde. Tom Cruise é sem sombra de dúvida o ponto alto do filme, mas ele não é o único destaque.
Henry Cavill e Rebecca Ferguson também merecem elogios. Cavill tem uma presença marcante — mesmo que a trama não lhe ofereça tempo suficiente para crescer. O mesmo vale para Rebecca Ferguson, que já havia mostrado seu potencial em Nação Secreta.
Tava meio ... Tava... Agora parece que...
Efeito Fallout mostra que a longeva e multimilionária franquia de filme de ação não perdeu o fôlego. É verdade que a história é jogada para o fundo enquanto a ação se desenrola freneticamente em primeiro plano, mas de maneira alguma podemos sugerir que o novo Missão: Impossível é um filme ruim.
Bem executado em vários aspectos, o filme entrega exatamente o que um fã da série espera, Tom Cruise pulando das mais diversas plataformas e de alturas cada vez maiores. Brincadeiras à parte, é notável o empenho da equipe responsável pelas cenas de perseguição, bem como as coreografias de luta.
Até quando o Tom Cruise conseguirá saltar da estratosfera?
Christopher McQuarrie entendeu o funcionamento da franquia, mas já está na hora de mudar um pouco esse formato. Filmes de ação pura são sempre bem vindos, mas já tivemos exemplos de que Missão: Impossível pode entregar muito mais do que uma mera compilação de acrobacias e explosões.
Do mesmo diretor e produtores do sucesso A ROCHA, chega o eletrizante ARMAGEDDON, uma aventura meteórica sem precedentes, repleta de ação em um ritmo alucinante, efeitos especiais chocantes e uma trilha sonora de arrepiar que vão fazer você esquecer até de respirar! A NASA recebe o alerta de que a Terra tem apenas 18 dias antes de ser atingida por um asteróide do tamanho do Estado do Texas, batizado de Assassino Global. Todos os membros do alto escalão do governo americano se mobilizam para encontrar uma solução e o diretor executivo da NASA, Dan Truman (THORNTON), apesar do perigo que isto representa, só vê uma chance para salvar o planeta, enviar uma equipe de perfuradores de petróleo para a superfície do asteróide e colocar em seu interior uma carga nuclear capaz de explodí-lo.
Agnes (Kelly Macdonald) é uma mãe suburbana na casa dos 40 anos tem todo o seu tempo consumido e dedicado ao cuidado dos homens da sua família. Quando ela descobre o dom de montar quebra-cabeças, seu mundo muda completamente. Com novos horizontes, toda sua família é forçada a se ajustar e mudar junto com ela, que passa a participar de competições de montagem de quebra-cabeças.
A segunda temporada de Westworld estreia amanhã, 22 de abril, às 22h no canal HBO. Para deixar os fãs ainda mais ansiosos, os criadores da série, Lisa Joy e Jonathan Nolan, contam um pouco do que vai acontecer na nova temporada e falam sobre alguns pontos em aberto na primeira.
A primeira temporada de Westworld recebeu 22 indicações ao Emmy® e ganhou cinco prêmios. Entre outros reconhecimentos internacionais, o diretor Jonathan Nolan foi indicado aos prêmios DGA (Directors Guild of America) pelo final de temporada, e tanto ele como Lisa Joy foram indicados aos WGA (Writers Guild of America).
Confira o vídeo aqui:
Para quem ainda não teve a oportunidade de assistir, todo o fascinante universo de Westworld está disponível plataforma HBO GO. Para recapitular, é possível também ver esse vídeo-resumo feito pela própri HBO.
Com base no filme escrito por Michael Crichton, Westworld tem produção executiva de Nolan e Joy, juntamente com J.J. Abrams, Athena Wickham, Roberto Patino, Richard Lewis e Ben Stephenson.