Cher - Café com Filme

Confira os indicados ao Globo de Ouro de 2021

O show deve continuar. Apesar de 2020 ter sido um ano muito atipico, a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA) anunciou os indicados ao Globo de Ouro 2021 celebrando os melhores filmes e séries do "ano da pandemia". Com um adiamento de quase dois meses, por conta dos impactos da pandemia de COVID-19 o evento está agendado para 28 de fevereiro.

A 78ª edição do Globo de Ouro, uma das maiores premiações anuais do cinema e televisão, divulgou a lista dos indicados para a edição de 2021. Sarah Jessica Parker e a Taraji P. Henson fizeram os anúncios que tem Mank — produção fruto da parceria entre a Netflix e David Fincher —, despontando como favorito da noite, marcando presença em seis categorias: melhor filme de drama, ator (Gary Oldman), atriz coadjuvante (Amanda Seyfried), direção (David Fincher), roteiro (Jack Fincher) e trilha sonora (Atticus Ross, Trent Reznor).

Por sinal, a Netflix é o estúdio com mais indicações, 22 ao todo, seguida - de longe - por outro estúdio de um serviço de streaming, a Amazon Studios, que soma 7 nomeações. A noite também presenteará Jane Fonda com o prêmio Cecil B. de Mille e Norman Lear com o prêmio Carol Burnett.

Em tempos de distanciamento social, a entrega dos premios será bem diferente. Tina Fey e Amy Poehler serão, pela quarta vez, as anfitriãs da cerimônia, porém, desta vez a festa acontece em dois locais diferentes, com Fey situada no Rainbow Room do 30 Rockefeller Plaza em Nova Iorque e Poehler no hotel Beverly Hilton em Beverly Hills.

Confira abaixo a lista de indicados:

Melhor Filme de Drama

  • Meu Pai (Trademark Films; Sony Pictures Classics)
  • Mank (Netflix; Netflix)
  • Nomadland (Highwayman / Hear/Say / Cor Cordium; Searchlight Pictures)
  • Bela Vingança (LuckyChap Entertainment / FilmNation Entertainment; Focus Features)
  • Os 7 de Chicago (Marc Platt Productions / Dreamworks Pictures; Netflix)

Melhor Atriz em Filme de Drama

Melhor Ator em Filme de Drama

Melhor Atriz Coadjuvante em Filme

Melhor Ator Coadjuvante em Filme

Melhor Direção em Filme

Melhor Roteiro em Filme

Melhor Animação

Melhor Filme em Língua Estrangeira

  • Drunk: Mais Uma Rodada (Zentropa Entertainments; Samuel Goldwyn Films) - Dinamarca
  • A Maldição da Chorona (La Casa de Producción / Les Films du Volcan; Shudder) - França, Guatemala
  • Rosa e Momo (Palomar; Netflix) - Itália
  • Minari - Em Busca da Felicidade (Plan B; A24) - EUA
  • Nós Duas (Paprika Films; Magnolia Pictures) - EUA, França

Melhor Trilha Sonora em Filme

Melhor Canção em Filme

  • "Fight for You" - Judas e o Messias Negro
    Música: H.E.R., Dernst Emile II
    Letra: H.E.R., Tiara Thomas
  • "Hear My Voice" - Os 7 de Chicago
    Música: Daniel Pemberton
    Letra: Daniel Pemberton, Celeste Waite
  • "Io Sí (Seen)" - Rosa e Momo
    Música: Diane Warren
    Letra: Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi
  • "Speak Now" - Uma Noite em Miami
    Música: Leslie Odom Jr, Sam Ashworth
    Letra: Leslie Odom Jr, Sam Ashworth
  • "Tigress & Tweed" - Estados Unidos Vs Billie Holiday
    Música: Andra Day, Raphael Saadiq
    Letra: Andra Day, Raphael Saadiq

Melhor Filme de Comédia ou Musical

  • Borat: Fita de Cinema Seguinte (Four By Two Films; Amazon Studios)
  • Hamilton (Walt Disney Pictures / RadicalMedia / 5000 Broadway Productions / NEVIS Productions / Old 320 Sycamore Pictures; Walt Disney Studios Motion Pictures)
  • Music (Pineapple Lasagne Productions / Landay Entertainment; Vertical Entertainment / IMAX)
  • Palm Springs (Party Over Here / Limelight Productions; NEON / Hulu)
  • A Festa de Formatura (Netflix / Dramatic Forces / Storykey Entertainment; Netflix)

Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical

Melhor Ator em Filme de Comédia ou Musical

Cherry - Inocência Perdida | Trailer oficial e sinopse

Cherry acompanha um ex-médico do exército (Tom Holland) que sofre de transtorno de estresse pós-traumático ao retornar do Iraque. Ao tentar com a doença, ele vira assaltante de bancos para sustentar seu vício em drogas que o deixa endividado.

Critica do filme Magnatas do Crime | Se você não é o predador, você é a presa!

Dentre as muitas vítimas cinematográficas do proverbial “micróbio maldito” (ou mais precisamente a pandemia de Covid-19) está o excelente, Magnatas do Crime. Retorno às origens do britânico Guy Ritchie — depois do malfadado Rei Arthur: A Lenda da Espada e do genial, mas nada original, Alladin — o filme que até pode parecer um clichê dentro da cinematografia do diretor é, na realidade, uma grande análise de seu currículo.

Mesmo com nomes como Colin Farrell e Matthew McConaughey, é a dupla Hugh Grant e Charlie Hunnam quem comanda a película. Em um debate shakespeariano que desenrola toda a história do filme em um formato não linear e metalinguístico, a dupla mostra todo seu talento seja em longos monólogos expositivos ou em rápidas trocas bem humoradas de insultos.

Ritchie não se desculpa pelo estilo familiar, pelo contrário, parece se deleitar o que contribui para o desenrolar do filme e certamente mostra maturidade artística na capacidade de reciclar o próprio método, manipulando o seu estilo e conteúdo já característico para entregar um trabalho competente. Sem definir o que é autoindulgência ou assinatura artística, Guy Ritchie consegue lapidar Magnatas do Crime em um filme divertido e coerente.

A citação de um cavalheiro é a palavra de um cavalheiro...

Em Magnatas do Crime a história principal gira em torno de um chefão do tráfico que quer abandonar o negócio. Sem dilemas morais à lá Michael Corleone, Michael Pearson (Matthew McConaughey) é apenas um homem de negócios que faz uma “leitura do mercado” e percebe que está na hora de vender o seu lucrativo império de produção de maconha sediado no Reino Unido.

Entre a logística, análise financeira e outros riscos próprios da indústria em questão, Pearson precisa estudar com cuidado as ofertas para “passar o ponto, sem cair no conto”.  Como em outras obras de Guy Ritchie a história principal não é a única, e tudo o que acontece em cena é importante para o desfecho da trama. Até aqui, nenhuma novidade, mas a forma como o roteiro se desenvolve é inteligente, mesmo que confusa em alguns momentos.

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Ray — Charlie Hunnam em uma das melhores atuações da sua carreira — é o principal capanga de Michael Person. Certa noite ele é surpreendido por Fletcher, um investigador particular/jornalista seboso que é deliciosamente interpretado por Hugh Grant. Fletcher assume o papel de narrador (nada confiável) que explica um roteiro de cinema escrito por ele para seu anfitrião relutante.

O roteiro em questão é baseado nas operações da gangue de Pearson e como o seu intricado esquema de subornos e violência criou o império que agora está a leilão. Essa ginástica metalinguística flexiona o roteiro de Fletcher, salta entre flashbacks, e alonga diálogos expositivos, criando uma dança elaborada que captura a atenção até o último movimento da coreografia.

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É mais do mesmo, mas mesmo assim eu quero mais

Erroneamente percebido como uma obra amiudada, Magnatas do Crime, é uma belo exercício de técnica do diretor. Mostrando um refinamento de suas habilidades, Ritchie, explora vários elementos próprios de sua filmografia com mais cuidado e equilíbrio, chegando inclusive a revisitar sua carreira dentro do filme em um momento metalinguístico que espreme as barreiras entre ficção e realidade, criador e criatura, personagem e ator...

Em um ano tão atípico como 2020, Magnatas do Crime pode sim ser considerado um dos melhores lançamentos do cinema. Com poucas exibições e um desdém precoce por conta do supracitado “cinema repetitivo” de Guy Ritchie, o filme acabou passando despercebido por muitos, mas certamente vale uma conferida; seja apenas por seus méritos próprios como uma boa comédia policial ou por ser um título que abriga tanto material conceitual por trás da tela.

Afinal, quando o estilo de um diretor deixa de ser uma muleta e passa a ser reconhecido como uma assinatura?

Sim, você pode ver como “mais do mesmo”, ou seja, um filme de comédia policial que se resume a gangster britânico, pitadas de humor e cenas em câmera lenta, mas um olhar mais minucioso revela todo um estudo sobre o estilo de um diretor. Guy Ritchie, pretenciosamente ou não, retorna às origens justamente para aparar as arestas e mostrar sua evolução artistica, entregando um filme inteligente e bem acabado. 

Vamos Nessa | Trailer legendado e sinopse

Durante a época do Natal em Los Angeles, Ronna Martin (Sarah Polley) e Simon Baines (Desmond Askew) trabalham em um supermercado. Ronna está com o aluguel atrasado e vai ser despejada, enquanto Simon está morrendo de vontade de ir para Las Vegas com três amigos. Desesperada para conseguir dinheiro, ela aceita cobrir o turno de Simon enquanto ele está fora. Surgem então Adam (Scott Wolf) e Zack (Jay Mohr), dois atores de televisão que querem comprar 20 doses de ecstasys e dizem que usavam Baines como intermediário. Eles pedem a ela que consiga a droga. Ronna vê que é uma chance de entrar na jogada, intermediando a compra e assim ganhando o suficiente para não ser despejada, mas as coisas não saem como planejado.

Quando Hitler Roubou o Coelho Cor de Rosa | Trailer legendado e sinopse

QUANDO HITLER ROUBOU O COELHO COR DE ROSA é  uma adaptação do romance da renomada escritora e jurista britânica Judith Kerr, que se inspira em sua própria vida para trazer o relato da guerra. O filme conta a história de uma jovem judia e a fuga de sua família dos nazistas. A família passou pela Suíça e pela França, em 1933, antes de se estabelecer na Inglaterra, em 1936.

A história, que aborda temas pesados e atuais, é contada através dos olhos de uma criança, interpretada por Riva Krymalowski. A diretora vencedora do Oscar Caroline Link (Lugar Nenhum na África) é um dos principais talentos da Alemanha, uma cineasta hábil em cativar o público com imagens poderosas e histórias emocionantes.