Crítica do filme A Escolha Perfeita 2

As mesmas ideias com novas músicas

por
Camile Monteiro

14 de Agosto de 2015
Fonte da imagem: Divulgação/
Tema 🌞 🌚
Tempo 🕐 3 min

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Nunca curti filmes musicais — gosto de alguns poucos —, por isto demorei a assistir a “A Escolha Perfeita”. Sabe aquele filme que você assiste porque não tem mais opção? Então, este foi um destes. Posso dizer que o primeiro filme serviu para eu entender melhor o segundo.

Apesar de eu ter uma paixonite por Glee, eu nunca fui muito interessada em filmes parecidos, talvez porque eles me pareciam muito adolescentes e “A Escolha Pefeita” não é diferente. O primeiro é assim e a continuação também.

A história do segundo é basicamente a mesma do anterior. O filme começa com as Barden Bellas se apresentando para o presidente dos Estados Unidos e, após o show ser um grande fiasco, elas são proibidas de participar de competições de a capela no meio acadêmico.

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O longa traz de volta o mesmo elenco do anterior e as Bellas ganham mais uma integrante, que é a atriz Hailee Steinfeld (aquela garotinha de “Bravura Indômita”, lembra?!). Posso dizer que Hailee faz uma versão de Beca (Anna Kendrick) de três anos atrás, que chega à universidade, crua e sem conhecer nada nem ninguém, acaba se encantando pelo grupo de a capela e decide participar das competições.

A Escolha Perfeita 2” é dirigido por Elizabeth Banks, que não é muito experiente como produtora, mas que atua como umas das comentaristas, garantindo boas piadas durante o filme. Ainda falando em piadas, Rebel Wilson, a Fat Amy, é quem segura o filme, e arranca boas gargalhadas do público.

Boas surpresas musicais

O filme tem algumas cenas que realmente valem a pena. A de batalha musical, por exemplo, em que os grupos concorrentes fazem um riff off  com o tema dado pelo dono da casa é sensacional. Um dos temas é “eu namorei John Mayer”, e ficou ótimo, principalmente quando eles cantam Taylor Swift!

Algo que particularmente gostei muito foi a competição final. Não sei se eles realmente contrataram grupos de a capela, mas um dos grupos que aparece é o Pentatonix, que eu acho sensacional e eles realmente são um grupo a capela.

Um dos grupos concorrentes das Barden Bellas é o alemão Das Sound Machine. Eles são melhores até que o grupo feminino. O repertório deles é excelente, a diversidade de ritmos, as coreografias, eles parecem mais entrosados até que as Bellas.

Na minha humilde opinião, eles deveriam ser os vencedores da competição final. Lógico, que o mash up de “Run the World (Girls)”, “Torn”, “A Thousand Miles” e algumas outras músicas que a Bellas fazem no final ficou bom, mas, de maneira geral, o Das Sound Machine sempre vai melhor. Claro, se elas não ganhassem a competição final, o filme todo não teria graça e o público sairia das salas de cinema revoltadíssimo.

Não poderia terminar esta crítica, sem citar a participação pra lá de especial de Snoop Dogg em uma das cenas do longa. Snoop interpreta ele mesmo e acaba cantando uma música produzida por Beca, que estagia na produtora em que ele está gravado. A música, apesar de ser natalina, ficou bem bacana. No fim, “A Escolha Perfeita 2” tem boas músicas e piadas, mas é mais um repeteco do primeiro filme.

Fonte das imagens: Divulgação/

A Escolha Perfeita 2

O que é preciso pra ser o melhor dos melhores?

Diretor: Elizabeth Banks
Duração: 115 min
Estreia: 13 / ago / 2015
Camile Monteiro

Tenho mil anos e não sei quando estou certa ou errada.