Crítica do filme Maze Runner: Prova de Fogo
Continue a correr...
Ele é veloz. Thomas. Ele veio, já passou por nós. Thomas! Thomas é o corredor, Thomas que vai de norte a sul, Thomas é o mais veloz que há!
Depois de correr que nem louco no primeiro filme, o protagonista desta história eletrizante volta com tudo para correr um pouco mais.
Desta vez, nosso amigo Thomas (Dylan O'Brien) e seus amigos, que escaparam do labirinto, voltam com tudo em Maze Runner: Prova de Fogo para enfrentar um desafio ainda maior: sobreviver a uma paisagem desolada e buscar pistas sobre a C.R.U.E.L.
Para você que pretende correr para o cinema, mas só quer saber se tá valendo a pena, podemos adiantar que o filme tá maneiro sim e consegue alcançar melhores resultados do que o primeiro. Com certeza, é uma boa pedida para os fãs dos livros e também para quem curte um filme de ação com boa dose de mistério.
Para ser sincero, eu não tinha grandes esperanças na série Maze Runner, mas há algumas semanas resolvi dar uma chance para o primeiro filme, já que ele estava dando bobeira no catálogo do Telecine Play.
Felizmente, o filme foi melhor do que eu esperava, conseguindo manter boa linha de raciocínio e deixando alguns mistérios no ar. Entretanto, o que o primeiro longa-metragem acertava com uma boa linha de suspense, ele falhava ao entregar uma ação mais controlada.
Em Maze Runner: Prova de Fogo, num primeiro momento, a trama segue uma linha mais tranquila, já que a turminha do barulho está em segurança num abrigo que os mantêm longe da C.R.U.E.L.. Bom, sendo assim, o que pode dar errado? Basicamente, tudo!
Se você já viu o trailer, já deve ter sacado que o vilão da história (o Petyr Baelish de Game of Thrones) está na maracutaia com esta organização maléfica, então é óbvio que ele não vai deixar Thomas e a turminha que escapou do labirinto se dar bem.
O que começa de forma tranquila acaba virando uma verdadeira maratona em poucos minutos. Assim que os protagonistas manjam das falcatruas que rolam neste abrigo super bacana no meio do deserto, eles resolvem sair em busca de aventura. E aí é que a porca torce o rabo!
Não vou nem entrar em detalhes sobre o restante do filme (afinal, você vai ver no cinema, certo?), mas todas as reviravoltas em Scorch, uma terra desolada e repleta de perigo, acabam deixando o filme muito empolgante. Os novos perigos do deserto e as situações de aperto são os grandes trunfos do filme, que se mantém interessante durante quase todo o desenrolar do roteiro.
Enquanto o primeiro filme manteve um único cenário, nesta continuação temos uma grande quantidade de locações perigosas, ideais para colocar nossos heróis em muitas enrascadas. Dá pra dizer que após uma introdução rápida, quase 80% do filme é pura correria em sequências de tirar o fôlego.
Com atuações mais convincentes do que o primeiro filme, oportunidade para desenvolver melhor os personagens — incluindo alguns novos amigos que deixam a história mais bacana — e muitas novidades sobre a C.R.U.E.L., Maze Runner: Prova de Fogo acerta na mosca e certamente é uma ótima pedida para os fãs de ação.
Vale mencionar ainda que o filme tem boa variedade de vilões, investigações em locais abandonados, ambientes de cair o queixo (com direito a paisagens à la Eu Sou a Lenda), uma trilha sonora competente e muitos efeitos especiais. O novo Maze Runner é um ótimo programa para curtir com os amigos e um pacote de pipoca.
O labirinto foi apenas o começo