Dia das Crianças: resgatamos os filmes que marcaram nossa infância!
Chegou aquela época deliciosa em que o Facebook ferve com fotos de criancinhas. Mas, além de descobrir como os amigos eram quando pequenos, o Dia das Crianças também nos permite e nos incentiva a lembrar de fatos e momentos que marcaram essa fase tão incrível da vida.
Além de se sentir velho recordar brincadeiras e brinquedos, histórias e pessoas, é claro que a gente também guarda com carinho as músicas, os artistas, seriados, desenhos animados e, obviamente, os filmes que vimos quando éramos jovenzinhos.
Selecionamos os títulos que marcaram a infância da equipe do Café com Filme, que seguem abaixo pra você conhecer a história dessa galera e também considerar como dica de filme pra ver nesse 12 de Outubro!
Sugestão de Lu Belin
Imagine poder simplesmente embarcar em uma moto mágica e voadora e fugir de todos os seus problemas de criança? Quando eu era pequena - e achava que tinha várias pendengas pra resolver diariamente -, essa me pareceu uma solução incrível e óbvia para toda a sorte de travessuras. Lembro de ter ficado maravilhada com o filme e de ter obrigado meu pai a locar o mesmo título várias e várias vezes.
Até hoje guardo na memória algumas imagens deste filme, especialmente a vista noturna das luzes dos prédios e casas e os cenários que eu achava magníficos quando o menino Jack Simmons atravessava a cidade voando em sua moto.
Venho de uma cidade pequena e no interior, onde as coisas demoram a chegar, e durante muito tempo "A Moto Mágica" foi o grande destaque da locadora. É um filme com um roteiro bem simples e execução também sem nada de especial, mas que para uma criança fez a imaginação pirar.
Além disso, marcaram minha infância alguns clássicos da Sessão da Tarde e alguns dos destaques da programação da extinta Rede Manchete, como por exemplo o filme e o seriado Patrine, que contava a história de uma heroína japonesa - uma espécie de Jaspion mulher e que eu adorava porque, bem, não era exatamente comum termos referenciais femininos nessa área, né.
Sugestão de Rafael Gazzarrini
Quando eu tinha sete anos, a minha mãe perguntou se eu queria começar a ler livros sem figuras. Eu sempre amei ler, então a resposta foi a de que sim — e ela comprou o primeiro volume da saga Harry Potter. Eu gostei demais da história e li sem parar, esperando pelas sequências.
Em meio ao meu aguardo pelo terceiro ou quarto livro da saga, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" saiu no cinema. Foi a primeira vez que notei como o cinema podia ser a tradução de tudo o que eu sempre imaginei, que ele podia dar vida a tudo o que eu sempre gostei.
Também foi nessa época que eu comecei a nutrir um amor platônico pela Emma Watson. Esse amor ainda existe.
Sugestão de Carlos Augusto Ferraro
O filme que mais marcou minha infância foi “O Anticristo” (1974). Mas não é bem o que você está pensando. Apesar do filme que mais marcou a minha infância ser um terror italiano sobre possessão demoníaca com algum sangue, insinuações sexuais, sacrilégios e pitadas de emetofilia, as lembranças que tenho são excelentes.
Primeiramente fora temer, devo explicar que tenho uma família grande, são mais de quinze primos e somos todos muito próximos. Além disso, meus pais foram os primeiros da família a comprarem um avançadíssimo videocassete, portanto, as sessões de cinema eram na minha casa.
Foram vários filmes com todo o pessoal lá em casa, mas “O Anticristo” é a memória mais antiga que tenho dessas festas. Era um clima gostoso com todo mundo reunido, brincando, comentando e, é claro, se esbaldando na pipoca e no brigadeiro de panela.
O filme é uma verdadeira pérola do cine trash italiano.
Na ficha técnica temos nomes como Gianfranco Cleruci, que mais tarde assinaria o roteiro de “Holocausto Canibal”, a atriz Alida Valli de Suspiria (do mestre do giallo Dario Argento), George Coulouris (de Cidadão Kane e Papillon) e trilha sonora de Ennio Morricone! O roteiro é inteligente, recheado de temas psicanalíticos e critica à burguesia, algo próprio do cinema italiano.
É verdade que quando assisti só sabia que tinha uma mulher diaba tocando horror. Lembro bem que não senti medo do filme, claro levei alguns sustos, mas não tive nenhum problema pra dormir no escuro, pois o clima das sessões era sempre de festa, independente do filme.
Até hoje sou um fã ardoroso de filmes de terror, especialmente aqueles gore bem trash, e não tenho dúvida que essa memória saudosista de assistir “O Anticristo” em um ambiente tão gostoso contribuiu para isso.
Sugestão de Fábio Jordan
Eu não sei vocês, mas eu era muito fã do Macaulay Culkin quando era criança. O rapazinho que interpretou o Riquinho e protagonizou o famoso Esqueceram de Mim fez uma penca de outros filmes divertidos. Muita coisa nem passou aqui, mas ainda me lembro do fantástico "Pagemaster - O Mestre da Fantasia", um longa-metragem que misturava live-action e animação.
Nesta fantástica (e já uso o adjevito aqui porque o filme é realmente genial, ainda mais para a época de produção) aventura, o jovem Culkin era Richard Tyler, um garotinho medroso que resolve fugir de uma tempestade e se esconde na biblioteca. Lá, ele encontra ninguém menos que o Sr. Dewey (Christopher Lloyd), um bibliotecário bem curioso que apresenta ao jovenzinho um livro mágico chamado "Pagemaster".
O que essa obra tem de especial? Bom, basicamente ele faz os leitores realmente mergulharem num mundo de literatura. O pequeno Richard é levado para o mundo do livro, sendo transformado em desenho e explorando um novo mundo cheio de diversão e perigos. Este é um dos filmes mais marcantes da minha infância e recomendo a todos. Ah, e tem também o jogo para Super Nintendo, que faz você viver no papel do garotinho. Recomendado!
Sugestão de Edelson Werlish
Alguns filmes marcaram minha infância, como "Power Rangers" de 95, que era o longa da série que mais curtia quando criança, e era o ápice da computação gráfica da época, com os Megazords sendo feitos em CGI pela primeira vez. Eu gostava tanto que tinha pedido para a minha mãe gravar numa fita K7. A qualidade era absurdamente horrível e eu amava tudo aquilo.
Outros que tenho que citar: "Jurrasic Park" (óbvio) e "O Último Grande Herói", do Schwarzenegger, ambos de 93, e também "Um Ninja da Pesada", de 97 com o falecido Chris Farley - eram todos meus xodós e davam uma conta grande quando ia na locadora.
Sugestão de Thiago Moura
Eu tinha uns 9 anos e assistia todo tipo de desenhos, às vezes passava o dia todo vendo TV, essa era a forma que eu perdia meu tempo já que na época a internet não era tão acessível.
Eu assisti "Space Jam" maravilhado, o conceito de misturar o mundo "real" com os desenhos animados foi fascinante para mim. Além de ter os diversos personagens carismáticos Looney Tunes, o filme contava com a lenda do basquete Michael Jordan, querendo se aposentar para jogar golfe. É importante dizer que até hoje não gosto de basquete e muito menos golfe, mas o filme me marcou tanto que em determinado ponto eu já tinha decorado as falas.
O filme é extremamente divertido, as músicas são empolgantes demais e as atuações não eram importantes pra mim naquela época, então estava feliz pelos personagens animados e todo o conceito do filme.
É tão bom que o site ainda está online!
PS: Lola Bunny cresceu e virou a ❤Natalie Dormer❤, provando que fantasias viram realidade sim!
Fonte Café com Filme
Fonte das imagens Distribuidoras