adam sandler - Café com Filme

Como se Fosse a Primeira Vez | Trailer legendado e sinopse

Quando ele não está tratando dos animais no Sea Life park no Havaí, o veterinário marinho Henry Roth (Adam Sandler) está partindo os corações de turistas em busca de um romance de férias. Mas quando sua escuna tem um problema, ele acaba no Café Hukilau, onde nota a bela jovem Lucy Whitmore (Drew Barrymore).

Ao voltar na manhã seguinte, ele conversa com ela sobre waffles e mamíferos marinhos e, ignorando sua própria regra sobre namorar garotas locais, ele marca um encontro com ela para o café da manhã do dia seguinte. Mas quando ele chega e se refere à conversa anterior, ela acha que ele é um maluco. Lucy não sabe quem ele é. E Henry percebe que se quiser conquistá-la, ele terá de começar do zero todos os dias pelo resto de sua vida.

No Auge da Fama | Trailer legendado e sinopse

Andre Allen (Chris Rock), um famoso comediante, é atacado pela crítica do New York Times. Ele precisa de um novo sucesso para reacender a carreira. A noiva dele (Gabrielle Union) tenta ajudá-lo a impulsionar seu Reality Show. Mas, na verdade, Andre quer fazer um filme sobre a Revolução Haitiana. O comediante autoriza o New York Times a fazer uma perfil dele, para tentar mudar sua imagem. A jornalista (Rosario Dawson) escreve o texto. Eles se aproximam e começa uma disputa entre os dois.

Mistério no Mediterrâneo | Trailer legendado e sinopse

Um policial de Nova York (Adam Sandler) finalmente consegue levar sua esposa (Jennifer Aniston) em uma tão sonhada viagem pela Europa. Após um encontro casual no voo, eles são convidados para uma reunião de família no iate do bilionário Malcolm Quince - mas Quince é assassinado e eles se tornam os principais suspeitos do crime!

Crítica do filme A Morte de Stalin | Manifesto Groucho-Marxista

Você vai rir em A Morte de Stalin. Seja uma gargalhada espontânea, uma risada mecânica ou um sorriso nervoso, não importa bem como, mas você vai rir, e vai se arrepender. Isso mesmo, a cada risota uma admoestação. Não faço aqui uma crítica ao estilo da sátira política stalinista de Armando Iannucci, mas ao simples fato de que como o absurdo — por mais perverso que seja — é engraçado. Assim, não se surpreenda se você cascalhar em meio a um cenário de morte, tortura, opressão e outras barbaridades.

Como em “Conversa Truncada”, Iannucci destila um humor de alta acidez, com notas indigestas, servidas em cálices extremos. A política mundial sempre foi terreno fértil para humoristas e aqui temos um dos melhores do gênero.

Em A Morte de Stalin, o criador do seriado Veep, da HBO, está mais confortável do que nunca, apostando na sátira e na farsa para escancarar o quão ridículos são os paradoxos do poder, da batalha política e pior, do quão aterradoras são as peças envolvidas nesse jogo. Os temas não são confortáveis, mas Iannucci e o elenco fazem um trabalho incrível, tornando tais elementos palatáveis em um mundo intragável.

Triunfo e tragédia

Inspirado na graphic novel homônima de Fabien Nury e Thierry Robin (que possui um tom totalmente diferente), o filme mostra os momentos finais de Stalin e o embate entre seus asseclas para ver quem assumirá o controle da nação. Sem perder tempo com minúcias ideológicas, o diretor e roteirista, Armando Iannucci explora os personagens e como suas ações reais são indistinguíveis da ficção.

A Morte de Stalin é engraçado por que é horrível, e é horrível porque é engraçado. Iannucci nos entretém com as peripécias maquiavélicas de Beria, Kruschev, Molotov e Malenkov ao mesmo tempo em que nos assombra com o terror de um regime opressivo que comanda seqüestros, prisões e assassinatos de desafetos do Estado.

Por sinal, é válido ressaltar que — apesar do tempero anticomunista — Iannucci faz um belo trabalho ao não se “posicionar” sobre ideologias em si. O diretor consegue mostrar para o espectador que a história proposta poderia se passar em qualquer lugar, qualquer era e sob qualquer sistema. A impressão que se tem é a de que o uso da aristocracia burocrática soviética é pura conveniência histórica.

amortedestalin01

Conheça o novo chefe, igualzinho ao velho chefe

O elenco inteiro de A Morte de Stalin é sensacional nos mais diferentes aspectos. A representação dos grandes líderes soviéticos é caricata na medida certa para evocar seus símiles. As caracterizações do quarteto Simon Russell Beale (Lavrenti Beria), Jeffrey Tambor (Georgy Malenkov), Steve Buscemi (Nikita Khrushchev) e Michael Palin (Vyacheslav Molotov) são,  sem sombra de dúvida, são os pontos altos do filme.

Destaque para Buscemi, que finalmente retorna a ação, mostrando todo seu talento e não apenas despontando em aparições relâmpago como coadjuvante desmiolando em mais uma produção de Adam Sandler. Se isso não bastasse, ainda temos Michael Palin em toda sua glória, cuja essência “monty pythonesca” parece ser um dos ingredientes principais na poção de Iannucci.

Além disso, ainda temos os incrivelmente subestimados Paul Whitehouse, Dermot Crowley e Paul Chahidi, bem como a presença marcante de Jason Isaacs, que confirma sua ótima forma em um papel que sinaliza muito bem a dicotomia entre humor e abrasividade que emerge ao longo de todo o filme. A excepcional trupe de téspios confere um dinamismo shakespeariana a toda a trama, especialmente na entrega dos diálogos.

amortedestalin02

Comédia = Tragédia + Tempo

A Morte de Stalin não é um filme acessível para todos. Mesmo quem desconhece as minúcias da Nomenklatura stalinista é capaz de entender o desejo por poder de burocratas subalternos, mas piadas advindas da construção histórica do partido e das próprias figuras soviéticas podem ficar pelo caminho.

A Morte de Stalin é uma amalgamação satírica de O Grande Ditador e Dr. Fantástico, com pitadas de 1941 - Uma Guerra Muito Louca

Ver um estadista como Khrushchev, vestindo pijamas por debaixo de um terno folgado  carregando o corpo de Stalin ao lado de um Malenkov suscetível, é a essência da sátira que move o filme. No entanto, A Morte de Stalin se mostra um filme essencial para os tempos modernos por sua exposição surreal da política. 

Critics' Choice Awards confirma favoritismo de A Forma da Água

Ocorreu ontem, dia 11 de janeiro de 2018, em Santa Monica, Califórnia, o 23º Critics' Choice Awards. A premiação organizada pela Broadcast Film Critics Association (BFCA) e a Broadcast Television Journalists Association (BTJA) — a associação de críticos de cinema de Estados Unidos e Canadá — foi apresentada por Olivia Munn (a Psylocke de X-Men: Apocalipse) e confirmou o favoritismo de A Forma da Água, que levou quatro prêmios e segue forte na "award season" que culminará na estrega dos Oscars, dia 4 de março.

O longa de Guillermo del Toro venceu em quatro categorias. Frances McDormand (Três Anúncios Para um Crime) e Gary Oldman (O Destino de uma Nação) também foram agraciados e certamente serão indicados para o Oscar. O mesmo vale para Sam Rockwell (Três Anúncios Para um Crime) e Allison Janney (Eu, Tonya).

A premiação também homenageou Gal Gadot com o #SeeHer Award, que escolhe mulheres de destaque na indústria. A diretora Patty Jenkins, que trabalhou com Gadot em Mulher Maravilha fez um discurso empoderado e entregou o troféu para a atriz israelita, que é a segunda mulher a receber a honraria; ano passado a homenageada foi Viola Davis, que recebeu o prêmio das mãos de Meryl Streep.

Confira os vencedores do Critics' Choice Awards 2018:

Melhor Filme 

  • Doentes de Amor
  • Me Chame pelo Seu Nome
  • O Destino de uma Nação
  • Dunkirk
  • Projeto Flórida
  • Corra!
  • Lady Bird
  • The Post: A Guerra Secreta
  • A Forma da Água
  • Três Anúncios Para um Crime

Melhor Ator

  • Timothée Chalamet – Me Chame pelo Seu Nome
  • James Franco – Artista do Desastre
  • Jake Gyllenhaal – O Que te Faz Mais Forte
  • Tom Hanks – The Post: A Guerra Secreta
  • Daniel Kaluuya – Corra!
  • Daniel Day-Lewis – Trama Fantasma
  • Gary Oldman – O Destino de uma Nação

Melhor Atriz

Melhor Ator Coadjuvante

  • Willem Dafoe – Projeto Flórida
  • Armie Hammer – Me Chame pelo Seu Nome
  • Richard Jenkins – A Forma da Água
  • Sam Rockwell – Três Anúncios Para um Crime
  • Patrick Stewart – Logan
  • Michael Stuhlbarg – Me Chame pelo Seu Nome

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Mary J. Blige – Mudbound
  • Hong Chau – Pequena Grande Vida
  • Tiffany Haddish – Viagem das Garotas
  • Holly Hunter – Doentes de Amor
  • Allison Janney – Eu, Tonya
  • Laurie Metcalf – Lady Bird
  • Octavia Spencer – A Forma da Água

Melhor Ator ou Atriz Jovem

Melhor Elenco

Melhor Diretor

  • Guillermo del Toro – A Forma da Água
  • Greta Gerwig – Lady Bird
  • Martin McDonagh – Três Anúncios Para um Crime
  • Christopher Nolan – Dunkirk
  • Luca Guadagnino – Me Chame pelo Seu Nome
  • Jordan Peele – Corra!
  • Steven Spielberg – The Post: A Guerra Secreta

Melhor Roteiro Original

  • Guillermo del Toro and Vanessa Taylor – A Forma da Água
  • Greta Gerwig – Lady Bird
  • Emily V. Gordon and Kumail Nanjiani – Doentes de Amor
  • Liz Hannah and Josh Singer – The Post: A Guerra Secreta
  • Martin McDonagh – Três Anúncios Para um Crime
  • Jordan Peele – Corra!

Melhor Roteiro Adaptado

  • James Ivory – Me Chame pelo Seu Nome
  • Scott Neustadter and Michael H. Weber – Artista do Desastre
  • Dee Rees and Virgil Williams – Mudbound
  • Aaron Sorkin – A Grande Jogada
  • Jack Thorne, Steve Conrad, Stephen Chbosky – Extraordinário

Melhor Fotografia

  • Roger Deakins – Blade Runner 2049
  • Hoyte van Hoytema – Dunkirk
  • Dan Laustsen – A Forma da Água
  • Rachel Morrison – Mudbound
  • Sayombhu Mukdeeprom – Me Chame pelo Seu Nome

Melhor Design de Produção (cenários)

Melhor Edição

Melhor Figurino

  • Renée April – Blade Runner 2049
  • Mark Bridges – Trama Fantasma
  • Jacqueline Durran – A Bela e a Fera
  • Lindy Hemming – Mulher Maravilha
  • Luis Sequeira – A Forma da Água

Melhor Maquiagem

Melhores Efeitos Visuais

Melhor de Animação

Melhor Longa de Ação

  • Em Ritmo de Fuga
  • Logan
  • Thor: Ragnarok
  • Planeta dos Macacos: A Guerra
  • Mulher Maravilha

Melhor Filme de Comédia

  • Doentes de Amor
  • Artista do Desastre
  • Viagem das Garotas
  • Eu, Tonya
  • Lady Bird

Melhor Ator em Filme de Comédia

  • Steve Carell – A Guerra dos Sexos
  • James Franco – Artista do Desastre
  • Chris Hemsworth – Thor: Ragnarok
  • Kumail Nanjiani – Doentes de Amor
  • Adam Sandler – Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe

Melhor Atriz em Filme de Comédia

  • Tiffany Haddish – Viagem das Garotas
  • Zoe Kazan – Doentes de Amor
  • Margot Robbie – Eu, Tonya
  • Saoirse Ronan – Lady Bird
  • Emma Stone – A Guerra dos Sexos

Melhor Filme de Terror ou Ficção-Científica

  • Blade Runner 2049
  • Corra!
  • It: A Coisa
  • A Forma da Água

Melhor Filme Estrangeiro

  • 120 Batimentos por Minuto
  • Uma Mulher Fantástica
  • First They Killed My Father
  • Em Pedaços
  • The Square
  • Thelma

Melhor Canção

Melhor Trilha-Sonora

  • Alexandre Desplat – A Forma da Água
  • Jonny Greenwood – Trama Fantasma
  • Dario Marianelli – O Destino de uma Nação
  • Benjamin Wallfisch e Hans Zimmer – Blade Runner 2049
  • John Williams – The Post: A Guerra Secreta
  • Hans Zimmer – Dunkirk