Crítica do filme Os Cavaleiros do Zodíaco – A Lenda do Santuário | Por Atena!

“Saint Seiya – Os Cavaleiros do Zodíaco” é um dos desenhos que mais marcaram a infância da molecada na década de 90. E por isso mesmo “Os Cavaleiros do Zodíaco – A Lenda do Santuário” foi feito, para agradar os fãs saudosistas assim como o público infantil atual, e vender muitos jogos e brinquedos, é claro!

Todo o visual foi reformulado, e os personagens foram refeitos para parecerem mais “modernos”. São mudanças interessantes, mas nada que altere a essência da coisa. Por exemplo, Mu de Áries agora usa óculos, Miro de Escorpião é uma mulher que ao contrário da crença popular, não mostra nenhuma parte do corpo enquanto usa armadura, ao contrário, é blindada dos pés à cabeça.

Todas as batalhas são impressionantes, e todos os golpes são desferidos de verdade. Não vemos mais os Cavaleiros num fundo verde fazendo posses com planetas ao fundo, uma explosão e o fim da luta. Agora é no soco e chute mesmo, mas claro que os ataques característicos de cada Cavaleiro ainda estão presentes.

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A história segue a mesma estrutura da Saga do Santuário. Aiolos de Sagitário morre enfrentando o Mestre do Santuário, mas salva a bebê Saori que na verdade é Atena. Muitos anos depois, após cada Cavaleiros de Bronze receber sua armadura respectivamente, precisam levar Atena até o Santuário e reivindicar seu poder. Mas para isso eles precisam passar pelos Cavaleiros de Ouro, e essa é uma tarefa que nunca foi completada antes.

O problema é que resumir essa Saga em apenas uma hora e meia é bem complicado. E por isso mesmo é tudo muito corrido. No começo, vemos os Cavaleiros chegando ao Santuário e encontrando Mu, que conta que eles precisam levar Atena até o final das casas. Então vemos a luta emblemática de Seiya de Pégaso contra Aldebaran de Touro, com demonstrações espetaculares de golpes. E quando eles encontram Máscara da Morte de Câncer somos surpreendidos, mas negativamente.

De todos, esse é o personagem que mais decepciona. Ele é exageradamente cômico, chegando a ser irritante, com suas dancinhas e cantoria sem sentido. E a partir daí, tudo começa a ter um ritmo mais frenético ainda. Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun não passam mais que um minuto em cada casa, contando com a ajuda de alguns Cavaleiros de Ouro mais poderosos, como Shaka de Virgem.

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E só na luta contra Shura de Capricórnio que Ikki de Fénix aparece, em uma entrada triunfal, desmoralizando Shun e... apanhando, Shun e Ikki são a segunda maior decepção, sendo jogados totalmente de lado na história, fazendo apenas pequenas aparições medíocres. 

Não é novidade pra ninguém que Seiya recebe mais destaque que qualquer Cavaleiro durante a série, mas aqui isso fica ainda mais evidente. Não que isso seja um problema, mas seria interessante explorar os outros personagens também. É claro que o tempo reduzido para uma história longa dificulta,

As dublagens merecem muito destaque, principalmente para os fãs antigos. As vozes são uma das marcas registradas dos Cavaleiros, e ouvi-las novamente dão o ar de nostalgia certeiro para o filme. Só faltou a clássica música de abertura, mas não podemos reclamar.

Visualmente o filme está impecável, as dublagens são perfeitas, e apesar do foco no humor e nas expressões e gestos japoneses, “Os Cavaleiros do Zodíaco – A Lenda do Santuário”, deve satisfazer os fãs de todas as idades, mas principalmente os mais novos. 

Crítica do filme "A 100 Passos de um Sonho" | Comidas exóticas e superação

Lasse Hallström é o diretor dessa história gastronômica, e pra quem não lembra, ele também esteve na direção de “Chocolate”, com Juliette Binoche e Johnny Depp. O roteiro foi adaptado de um romance de Richard C. Morais, chamado de “A viagem de 100 passos”. 

Podemos ver claramente a intenção de demonstrar como os imigrantes sofrem com o preconceito e todas as barreiras sociais e dificuldades que eles passam. Mas essa não é a questão principal do filme. “A 100 Passos de um Sonho” é sobre cozinheiros preparando comidas bonitas, exóticas e apetitosas.

O protagonista e narrador é o jovem cozinheiro Hassam (Manish Dayal), e ele conta como sua família foge da Índia para a França, e acabam parando por acaso no pequeno vilarejo em que se passa a história. Seu pai acaba se encantando por um restaurante abandonado e resolve comprá-lo. Acontece que do outro lado da rua, a 100 passos dali, existe um tradicional restaurante Francês, cujo público são pessoas da elite, incluindo políticos importantes. Quem comanda o lugar é Madame Mallory (Helen Mirren), e seu restaurante possui uma estrela de três do conceituado guia Michelin. 

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Obviamente ela não fica feliz com um bando de indianos barulhentos tentando concorrer com ela. Papa Kadam (Om Puri), pai de Hassam e dono do estabelecimento, acaba travando uma guerra particular com Madame Mallory. E no restaurante francês trabalha a também aspirante a chef Margueritte (a linda e carismática Charlotte Le Bon <3). Nem preciso dizer que é ela que faz Hassam se apaixonar pela culinária francesa e a superar diversas limitações para ser um chef completo, mas sem perder suais raízes.

“A 100 Passos de um Sonho” não é um filme profundo, mas é bem agradável de ser assistido. Tudo é muito colorido e bonito, e é inevitável ficar com fome enquanto vê os chefs preparando os pratos. Aliás, as cores são bem características e até meio óbvias, como cores quentes para o lado indiano e as mais frias para o lado francês, e que no decorrer do filme acabam se misturando. 

Outro ponto interessante são as línguas faladas. Apesar de todo mundo falar inglês para facilitar, os idiomas hindi e francês estão bem presentes, sem medo de não serem entendidos apesar da ausência das legendas nesses momentos.

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O filme foi produzido por Oprah Winfrey e Steven Spielberg, e é marcado pela superação das barreiras, apesar de contar apenas com pequenas doses de drama e romance. Pra quem quer assistir algo leve sem muita pretensão, essa é uma boa escolha.

Crítica do filme Anjos da Lei 2 | A faculdade sempre nos reserva o melhor

Se você fez faculdade, deve se lembrar de que este foi um dos períodos mais intensos da sua vida — se não foi, sinto muito, mas você fez isso errado. Se você ainda está se graduando, aproveite bem, pois essa é uma das fases mais ímpares da vida. Enfim, sem muitos sentimentalismos, os “meninos” de Anjos da Lei cresceram e agora estão na faculdade para resolver um crime de tráfico de uma nova droga surgida no mercado.

Jonah Hill e Channing Tatum retornam aos papéis dos detetives Schmidt e Jenko, respectivamente, sob os auspícios de seu chefe, o capitão Dickson (Ice Cube). Dando sequência ao filme de 2012, "Anjos da Lei 2" coloca a dupla para investigar o tráfico de drogas na universidade local, mas, é claro, tudo não pode sair tão simples assim. Enquanto realizam as investivações, os dois policiais veem sua parceria estremecida e precisam superar as mágoas para ter sucesso na missão.

Sem espaço para o machão clássico

O roteirista Michael Bacall consegue dar um ritmo bom à história, oferecendo uma série de situações cômicas bem construídas ao longo do filme. Nesse sentido, o grande destaque para mim foram as brincadeiras que insinuavam que Jenko e Schimdt formariam um casal homoafetivo — DRs, ciúmes, pedidos de mais espaço para um e outro e até mesmo uma visita a um terapeuta estão no pacote.

Há ainda outra passagem interessante nesse sentido, quando os dois estão na biblioteca da universidade para espionar um grupo de traficantes e Jenko se engaja em uma discussão anti-homofóbica com um dos bandidos. Enfim, situações do tipo está aos montes no filme, com diálogos entre personagens aparecendo em momentos inusitados, como durante uma briga, e colaborando bastante para uma experiência ainda mais divertida.

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Essas características cabem muito bem no filme e são mais um passo na desconstrução do machão clássico, mesmo numa simples comédia policial aparentemente inofensiva. Por falar em recriação de estereótipos masculinos no cinema, recomendo fortemente a leitura da análise de “Os Mercenários 3” feita pelo amigo Luis Gustavo.

Analisando as atuações, Hill é um ator mais habituado à comédia e, convenhamos, ele é um sujeito que não precisa de muita força para arrancar algumas risadas do público. Tatum, por sua vez, está muito mais acostumado a aparecer em dramas, o que torna mais uma vez surpreendente a sua atuação como o detetive Jenko. Para coroar tudo, Ice Cube traz todo o suingue de South Central e suas aparições, apesar de breves, dão um toque especial à comédia.

“Anjos da Lei 2” é um filme que consegue dar um gás novo no gênero das comédias policiais e mantém a expectativa gerada após o primeiro filme. Quem curtiu a obra lançada em 2012 precisa ver a continuação, porém, se você nunca ouviu falar no filme ou na série, ver a sequência antes de tudo não fará nenhuma diferença.

Crítica do filme No Olho do Tornado | Muito vento e pouca história

É sempre bom lembrar do que a natureza é capaz, e Hollywood nunca vai nos deixar esquecer. "No Olho do Tornado" é um filme feito para conscientizar sobre a fúria da natureza, mas na verdade acaba sendo só uma grande demonstração de efeitos especiais e sonoros. E não tem problema nenhum nisso! 

Mas é claro que ninguém ia querer ver 2 horas de tornados destruindo tudo (será?), então é preciso adicionar personagens pra podermos nos emocionar quando eles morrem. Só que eles são bem superficiais, assim como os diálogos. 

"No Olho do Tornado" se passa na cidade de Silverton, no dia da formatura do colégio local. O vice-diretor Gary Morris (Richard Armitage) pede pros seus dois filhos, Donnie (Max Deacon) e Trey (Nathan Kress), gravarem um vídeo com depoimentos da galera para uma cápsula do tempo que deverá ser guardada e revista 25 anos depois, para todo mundo ter certeza do quanto fracassou na vida. E é aí que do nada e sem previsão nenhuma uma tempestade gigante começa a se formar na cidade. Enquanto isso, um caçador de tornados chamado Pete Moore (Matt Walsh) parte para Silverton junto com a sua equipe, na esperança de gravar um tornado maneiro para seu documentário que não vai muito bem.

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A ideia é que o filme que estamos assistindo seja esse documentário, pois o objetivo de Pete é gravar “O Olho do Tornado” que é o centro do fenômeno, mas não é muito simples chegar lá. Então o filme mistura câmeras em primeira e terceira pessoa, o que é até interessante, mas na maior parte do tempo totalmente desnecessário. 

A equipe de Pete conta com uma meteorologista chamada Allison (Sarah Wayne Callies), só que apesar de ser especialista em tornados, ela não é muito boa em encontrá-los. E do nada, sem nenhum embasamento, ela decide que eles deveriam ir pra Silverton, depois de uma série de fracassos. Chegando lá, a tempestade enfraquece, e sem nenhum motivo ou explicação, volta a se fortalecer e criar tornados sinistros. Minha teoria é que na verdade ela é uma bruxa.

E temos uma demonstração da fúria dos ventos de várias formas. Chuva de granizos do tamanho de tijolos, tornados duplos, invertidos, gigantes e até de fogo! Só pode ser bruxaria. E apesar de todo a destruição que obviamente eles vão causar, os nossos queridos personagens ficam a dois metros de distância, apenas pra gravar os tornados bem de perto. Amigos, já inventaram uma coisa chamada zoom.

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Mas é preciso destacar algumas dessas pessoas insanas. Dois dos personagens mais divertidos são Donk (Kyle Davis) e Reevis (Jon Reep), dois caipiras que passam o dia enchendo a cara e gravando cenas absurdas no celular, apenas para ficarem famosos no Youtube. Eles são bem burros e se jogam na frente do perigo sem se preocupar com nada, e por isso mesmo são legais! 

Vale destacar também o quanto o irmão mais novo Trey é o único que não se desespera, sempre sabe o que fazer e salva todo mundo sem fazer muito esforço. Tudo isso apenas com uma faca!

Se podemos tirar algum proveito do filme, além dos efeitos especiais, é a capacidade que temos de deixar nossos interesses de lado para ajudar os outros, e o quanto é idiota a ideia de querer gravar tudo que acontece o tempo todo. A mensagem final é aproveite o presente. (Que hippie!) 

E se você não assistir no cinema vai ser meio sem graça. Aliás, se o filme fosse pensado para o não tão genial 4D, a situação seria bem diferente. Sentir o vento na cara enquanto os tornados estão na sua frente, porém em segurança, deve ser uma sensação bem interessante. Enfim, Twister é melhor porque tinha a vaca voadora.

Crítica do filme Os Mercenários 3 | Há 30 anos, quem sabe…

Apesar da máxima “tudo tem seu tempo” não ser uma regra, visto que há uma porção de obras atemporais na história do cinema, algumas abordagem parecem, sim, ter prazo de validade. As décadas de 80 e 90 ficaram marcadas pelos papéis de heróis solitários que, sem qualquer superpoder, resolviam basicamente qualquer treta sozinho.

Essa época e esse estilo de filme consagraram nomes como Sylvester Stallone, Jean-Claude Van Damme, Arnold Schwarzenegger e Steven Seagal. Logicamente, havia uma porção de roteiros diferentes, mas a ideia básica na construção do protagonista, era quase sempre a mesma. Como forma de homenagear não somente os próprios atores que se consagraram em diversas dessas películas, mas também os fãs que curtem o tipo do herói canastrão faz tudo, Stallone encabeçou o projeto de “Os Mercenários”.

A primeira produção é de 2010 e chegamos no segundo semestre de 2014 com mais um lançamento. Alguns nomes saíram, outros entraram, e o elenco de “Os Mercenários 3” continua pesado, com nomes comoJet Li, Jason Stathan, Mel Gibson, Terry Crews, Wesley Snipes, Dolph Lundgren e Antonio Banderas, além, é claro, de Stallone e Schwarzenegger. A história segue uma linha “operações especiais”, com o grupo tendo que capturar um vendedor de armas. Quando eles descobrem quem de fato é o traficante, o bicho pega de verdade e muitas mágoas antigas são trazidas à tona.

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Assim o filme se arrasta por um bom tempo oferecendo ao espectador uma históra fraca e, propositadamente, repleta de clichês, cenas de ação desmedidas, daquela que você se cansa só de pensar. Nada faz muito sentido ali e tudo parece que sempre vai dar errado, mas, como é altamente previsível, os heróis se superam e elimina da face da Terra uma porção de “malvados” sem muita dificuldade.

Show dos dublês

A grande presença da película é, sem dúvida, a dos dublês, os grandes responsáveis por encarnar os personagens quando o bicho pega de verdade. Algumas piadinhas sem graça também “incrementam” a experiência, deixando tudo ainda mais difícil de aguentar até o final.

É importante, entretanto, ficar atento a uma questão: a proposta de “Os Mercenários” é ser exatamente isso: uma coleção de clichês de filmes de ação, quase que uma sátira de si mesmo. Um bom exemplo é quando o ágil especialista em facas Doc (Snipes) conta que foi preso por sonegar imposta, fato que realmente aconteceu recentemente com o ator.

Olhando por esse prisma, é possível dar um desconto a basicamente todos os problemas identificados pelo filme. De qualquer forma, se o primeiro filme foi feito para que o público tivesse a chance de ver grandes estrelas dos anos 80 e 90 (e mais algumas dos anos 2000) juntas em um filme de ação “clássico” na telona, chegar à terceira película parece um pouco de exagero.

Crítica do filme Sex Tape | Comédias escrachadas e com nudez ainda funcionam

Cameron Diaz surgiu para mundo no papel da estonteante Tina Carlyle, a dançarina de “O Máskara”, e desde então tem protagonizado uma porção de filmes, com a maioria deles composta por comédias escrachadas. Entre dramas e filmes de ação, Diaz costuma se destacar também por personagens que abusam da sensualidade, aparecendo inclusive seminua em diversas cenas.

Em “Sex Tape: Perdido na Nuvem” (claro que o nome nacional precisa ter um subtítulo desnecessário), Diaz mostra que está mais do que em forma no auge dos seus 41 anos de idade. O filme conta a história do casal Anne (Diaz) e Jay (Jason Segel, da série “How I Met Your Mother”), que depois de alguns anos de casamento já não tem todo aquele fogo da época de namoro. Para esquentar as coisas, eles resolvem fazer um vídeo pornô caseiro, mas as coisas dão erradas e o filme íntimo acaba vazando na web. O resultado é uma verdadeira cruzada para evitar que aquilo caia nas mãos erradas.

A proposta do filme é ser uma comédia escrachada, um besteirol, e ele tem êxito nesse aspecto. A película tem boa dose de situações e personagens bizarros, apesar de forçar demais na hora de criar um evento que não saísse de controle para justificar o vazamento do vídeo: Jay é viciado em comprar iPads novos sempre que há um novo lançamento, e ele oferece os aparelhos antigos a alguns conhecidos. Contudo, não desloga de sua conta da Apple para que todo mundo tenha acesso à sua seleção musical gabaritada.

Sex Tap: Perdido na Nuvem

Assim, o filme caseiro salvo na nuvem acaba sendo sincronizado com todos os iPads que ele já deu de presente, por isso a busca pelo arquivo se dá de forma restrita, indo até às pessoas que possuem um dispositivo a fim de recuperá-lo. A circunstância é meio inusitada, mas cabe bem dentro da trama, um nível de bizarrice relativamente comum em filmes como este.

O destaque do roteiro está justamente em fazer piada também sobre o quanto às vezes podemos nos complicar (e também resolver algumas situações) por meio de gadgets e da internet. O cerne da história gira em torno disso e consegue fazer um certo sentido.

As cenas de nudez também não faltam e são um ingrediente a mais no filme. Confesso que público afeito a ver a Cameron Diaz nua sai mais satisfeito do que aqueles que esperam ver um ator galã se exibir diante da tela. Mas a atuação de Segel não decepciona, assim como a dos demais atores que dividem as cenas com o casal protagonista.

No final do filme, a presença de Jack Black ("Escola de Rock") dá um toque ainda mais especial. O ator dá uma boa dose de graça fazendo o que ele sabe fazer de melhor: intrepretar a si mesmo na telona (aqui, ele faz o dono do site YouPorn), e é mais um ingrediente para compor essa comédia descontraída e apimentada, digamos assim. Se você está em busca de um filme para dar umas risadas sem muito compromisso, “Sex Tape” é uma boa opção.