Podcafé 207: Coringa solo? Novo Batman? O futuro da DC será uma DCpção?

E lá vamos nós mais uma vez embarcar nas loucas aventuras da DC Comics nos cinemas. A empresa que conquistou o mundo com seus quadrinhos e animações (tanto nos cinemas como na televisão) parece ter enormes dificuldades para encontrar um tom adequado para seus longa-metragens e também uma forma de reunir seus personagens num mesmo universo.

Os exemplos são inúmeros com uma resposta bem negativa dos críticos e também do público. Assim, a companhia parece que resolveu mudar a ideia de reunir todo os heróis e fugir do estilo que deu tão certo para a Marvel. Para este ano, a produtora vai lançar um filme inusitado do "Coringa", aproveitando o enorme apreço que os fãs tem pelo personagem e tentando uma abordagem diferente do que já vimos.

Todavia, apesar de agradar com o trailer do novo Palhaço, a DC Comics já deixou muita gente em dúvida com as recentes notícias de que o ator Robert Pattinson pode interpretar o Batman em um novo filme do herói (que nada deve ter de ligação com o filme do Coringa, sendo filmes bem separados e de diretores diferentes). A ideia deixou muita gente dividida, apesar de que a Warner negou de que o ator está confirmado para o papel.

Apesar do futuro incerto, a DC já acertou em alguns casos pontuais como Mulher Maravilha, que vai ganhar uma continuação intitulada "Mulher Maravilha 1984" (aproveitando que os filmes de época funcionam muito bem de forma independente e que a personagem não envelhece), e também Aquaman que deve ter uma sequência em breve.

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Há também o caso de "Esquadrão Suicida", em que a bilheteria funcionou, mas que deixou muitos fãs decepcionados e, para este filme, a DC pretende fazer mais dinheiro, mesmo com a saída de Will Smith. E no meio do caminho, ainda temos projetos como "Aves de Rapina" (que vai aproveitar a personagem de Margot Robbie) e Flash que permanece em suspenso.

Dá o play e vem com a gente para falarmos sobre este futuro que pode ser uma DCpção ou que pode ser DCididamente incrível!

 Qual a sua opinião sobre o futuro da DC nos cinemas? Será que os filmes separados vão funcionar?

Podcafé 206: Presente e futuro do cinema brasileiro

Em 2017, o Brasil bateu recorde de filmes nacionais exibidos em salas de cinema. Foram 160 longas-metragem, dos quais 91 eram de ficção, 62 eram documentários e sete animações. Foram 17, 36 milhões de ingressos vendidos, de acordo com o Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, publicado pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual.

Frente ao volume gerado pelos filmes estrangeiros, é claro, esse número parece pouco: no mesmo ano, 181,23 milhões de ingressos foram vendidos em território nacional para produções feitas em outros países.

E, por mais que esse número corresponda a uma baixa porcentagem, a produção nacional vinha caminhando em um belo caminho de incentivo à cultura nacional e às produções locais – com um impacto que o público, em geral, não consegue dimensionar. De acordo com dados do IBGE, a indústria do cinema e do audiovisual no Brasil movimenta R$ 44 bilhões em faturamento por ano, gerando cerca de R$ 25 bilhões em valor adicionado e empregando cerca de 335 mil pessoas. Muita coisa, não é?

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Tudo isso pode ser diretamente impactado por algumas mudanças que podem acontecer nos formatos de financiamento da cultura brasileira – não somente com a Lei Rouanet, já que esta acaba beneficiando mais outros mercados culturais, como o teatro e a música, por exemplo, mas também com cortes de verbas locais.

Nesta edição do Podcafé, a gente fala um pouco sobre o momento do Mercado Audiovisual Brasileiro (sobre o qual você encontra alguns dados por aqui), sobre as mudanças que os filmes nacionais vêm sofrendo tanto em termos de linguagem cinematográfica, quanto de estilo e gênero, mas também, de qualidade.

E, claro, trazemos as boas e velhas indicações de títulos com aquele belo pitaco que você não pediu, mas a gente dá mesmo assim!

Dá o play e vem com a gente!

Se animou em conferir algumas obras do cinema nacional? Se liga então nessa lista de filmes brasileiros para ninguém botar defeito!

Podcafé 205: O que vai ser do mundo quando a Disney comprar tudo?

A gente tarda, mas não falha (tá, às vezes falhamos) e é com carinho que trazemos mais um episódio incrível do Podcafé, com muito humor e comentários sobre os temas que ninguém pediu. No podcast de hoje, resolvemos falar um pouco sobre a ambição da Disney, também conhecida como dona do mundo.

A empresa que já comprou a Marvel Studios (amada pelo incrível universo de heróis dos cinemas), a LucasArts (também conhecida como criadora de Star Wars e Indiana Jones) e agora a Fox Films parece não ter limites. Em breve, a dona do Mickey também vai lançar um serviço de streaming pra massacrar concorrer com a Netflix.

Contudo, em meio a tantas aquisições, a gente fica se perguntando como a Disney vai tocar esse enorme grupo de personagens. Será que teremos um filme mesclando tudo num verdadeiro universo compartilhado (assim como existe na Pixar)? Ou ainda vamos ver as sagas separadas e poucas alterações com a chegada da Fox?

Vale notar que apesar de inúmeros acertos, a Disney também tem sido muito comentada por alguns tropeços. Normal também, né? Com tantos projetos, algum acaba saindo com um gênio do Blue Man Group e alguns live-actions que simplesmente não têm humanos. Fato é que com tantos estúdios, essa gigante dos filmes vai acabar dominando as sessões por muitos fins de semana neste ano e também nos próximos.

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Será que veremos filmes incríveis ou alguns podem sair completamente fora do planejado? Apesar de tudo não passar de especulação, a gente resolveu falar dos próximos lançamentos e dessa ambição da companhia. Então, dá o play!

Agora, conta para gente, você ama a Disney incondicionalmente? Ou tem medo do que pode vir por aí? Aproveita nossa área de comentários e dá sua opinião. Obrigado pela sintonia e até o próximo episódio.

Podcafé 204: Por que o brasileiro não gosta de filmes estrangeiros?

Alguns dias atrás eu publiquei a crítica do filme "Albatroz" aqui no Café com Filme e comentei sobre a mania que o brasileiro tem de menosprezar os filmes feitos aqui (como este filme brasileiro que tem muitas ideias boas). Todavia, antes de publicar o texto, nossa equipe havia gravado um episódio do Podcafé (este que você vai dar o play logo abaixo), em que a gente comentou sobre a preguiça que temos de ver coisas diferentes.

E isto é uma máxima que fica bem evidente quando vemos o abismo que existe nos números de bilheteria ao comparar filmes europeus com americanos. Tirando as já consagradas sagas que possuem uma enorme gama de fãs (tipo "Velozes e Furiosos" ou as gigantescas adaptações da Marvel), falando de títulos únicos, sejam dramas, suspenses ou outros tantos, as pessoas simplesmente preferem filmes americanos.

Mas, afinal de contas, qual a razão para permanecermos vendo as mesmas coisas? Será que o elenco é a única coisa que importa? Será que só gostamos do mesmo tipo de direção sempre? O mais curioso ao propor este tipo de debate é que se observarmos bem, há vários exemplos de filmes estrangeiros que acabam sendo "roubados" por produtos americanos para o surgimento de remakes.

Temos aí Vanilla Sky, Oldboy, Millennium e outras tantas obras consagradas no exterior que só chegam para o grande público brasileiro quando contam com estrelas americanas. No entanto, em muitos casos, as obras originais são melhores (e falando em todos os sentidos) do que as versões de Hollywood.

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Da mesma forma, não necessariamente os diretores americanos são inigualáveis e insuperáveis, tanto que temos filmes como "Gravidade", que é dirigido por um cineasta mexicano. Afinal, seria preconceito de nossa parte? Como os americanos enxergam filmes estrangeiros?

Enfim, há muito para conversar e vale a pena você dar o play para ouvir o que temos a falar sobre o assunto. Então, dá o play!

Agora, conta para gente, você costuma ver filmes de outros países? Ou você só gosta de filmes americanas? Aproveita nossa área de comentários e dá sua opinião. Obrigado pela sintonia e até o próximo episódio.

Podcafé 091: O Oscar virou uma premiação pop?

Este é um ano inusitado para a mais famos premiação de filmes do mundo. O Oscar mudou muito ao longo de seus mais de 90 anos, sendo que a edição de 2019 trouxe algumas indicações que deixaram o público intrigado com as decisões tomadas pela academia. É por isso que nossa equipe resolveu sentar para debater e falar altas besteiras sobre a 91ª edição do Oscar; e por isto este é o Podcafé de número 091 — e também porque a gente não liga para as regras de numeração.

Bom, voltando ao que importa, neste ano, temos "Pantera Negra" concorrendo na categoria de Melhor Filme, algo inusitado, já que outros tantos títulos de heróis da Marvel e da DC (alguns talvez até mais aclamados por críticos e pelo público) jamais chegaram neste patamar. Além disso, temos o famoso "Filme do Queen" (ou vulgo "Bohemian Rhapsody") na corrida de Melhor Filme, fazendo dupla com outro musical inesperado aqui: "Nasce Uma Estrela".

Tudo isso fez nos perguntar: mas o que está acontecendo com os velhinhos da Academia? Eles caducaram de vez? Será que esta mudança drástica nas indicações do Oscar se deu também pela tal dança das cadeiras dos membros que compõem o quadro de manjadores da Academia? Ou será que o Oscar é o novo MTV Movie Awards em que os filmes pop vão ganhar cada vez mais destaque?

Além disso, observando bem a lista dos indicados do Oscar na maioria das categorias, é fácil perceber uma enorme semelhança com outras premiações, principalmente com o Globo de Ouro. Temos entre os selecionados, filmes como "Infiltrado na Klan", "Green Book - O Guia", "A Favorita" e "Vice" (este último que obviamente vai ficar em segundo lugar). E isso sem falar em "Roma", um filme da Netflix que está concorrendo em 10 categorias! Simplesmente inimaginável e até bem polêmico para muita gente.

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E aí a gente fica pensando se o Oscar não passou a ser apenas um repeteco de outros importantes eventos, que já não consegue mais se destacar, tanto pelas inúmeras polêmicas de outros verões (em que os caras davam 12 estatuetas pra um único título) quanto pela falta de uma seleção prévia que realmente consiga surpreender o público positivamente.

Embarque conosco neste papo, em que falamos sobre os filmes indicados na maioria das categorias, os atores e atrizes do ano, e até mesmo sobre os filmes que deram zebra, como "O Primeiro Homem" — que mesmo sendo patriota não aparece em quase nenhuma categoria — e "O Retorno de Mary Poppins" (que curiosamente não ganhou quase nada de destaque, mesmo sendo uma produção claramente com cara de Oscar).

Enfim, estas e outras tantas questões estão neste episódio polêmico. Dá o play!

Então, o que você achou dos indicados do Oscar? Quais são suas apostas nas principais categorias? Conta pra gente no campo de comentários e fique ligado que faremos a cobertura completa do evento no dia 24 de fevereiro. Obrigado pela sintonia e até lá :)

Podcafé 2019: Será que a moda dos filmes interativos vai pegar?

O ano é 2019 e a indústria do cinema já não sabe mais como se reinventar. Depois da moda dos filmes 3D, formatos direfentes de tela (como o IMAX, para dar mais imersão) e experiências que ultrapassam a barreira da tela (e jogam água nas pessoas), surge uma nova tendência: os filmes interativos.

Quer dizer, não é bem uma tendência, porque até agora a gente só tem um exemplo recente de filme com essa novidade, que é o "Black Mirror: Bandersnatch". Contudo, basta um exemplo de sucesso (não que o filme seja incrível por sua inovação) e com projeção mundial para que outras produtoras tenham a mesma ideia e comecem a entulhar os serviços de streaming com projetos similares.

Assim, pegando a onda de Bandersnatch (Leia a nossao crítica do filme do Black Mirror), nossa equipe resolveu sentar na sala de justiça para falar umas groselhas sobre esse tipo de experiência. Afinal, este é realmente o primeiro filme do tipo? Há outras mídias apostando em conceitos que dão a liberdade de escolha para o usuário?

Além disso, a gente também aproveita a vibe pra falar de finais alternativos, que, de alguma forma, tentam dar uma escolha para o público escolher qual é mais interessante. Há inúmeros filmes — incluindo aí "Eu sou a Lenda", "O Nevoeiro" e "Os 7 Suspeitos" — que trazem diferentes versões de encerramento, bem como existem alguns títulos que tiveram planejamentos para gravação, mas que nunca chegaram a ser executados.

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Enfim, será que um filme icônico como "Os Pássaros" com um final diferente teria impactado a indústria do cinema? Embarque conosco em mais uma discussão calorosa do Podcafé. Pegue seu café e dê o play!

Então, o que você acha do assunto e das nossas ideias? Será que o futuro é interativo? Ou esta ideia é mais legal apenas nos video games? Finais alternativos são mesmo necessários?