Empoderadas | Conheça filmes com protagonistas mulheres cheias de conteúdo

Todos os anos, quando chega o Dia da Mulher, é aquele festival de indicações de clássicos da sessão da tarde com infinitos filmes água com açúcar, romancinhos e longas com protagonistas pouco consistentes ou que têm toda a sua história girando em torno de um grande amor.

Não tem nada errado com histórias de amor - muito pelo contrário, a gente também gosta muito. Mas, por quê estamos tão habituados a assistir apenas filmes sobre isso quando a protagonista é mulher?

Por isso, nesse ano o Café com Filme decidiu comemorar o 08 de Março trazendo algumas dicas de filmes com pratagonistas femininas cujas histórias desviam um pouco do caminho mais comum. Aqui vão ser desde relatos da vida real até ficções e desenhos animados - filmes que mostram que é possível criar uma trama interessante, inteligente e empoderada tendo mulheres no comando.

O próprio Oscar desse ano provou isso, com indicação a longas como "Estrelas Além do Tempo" em diversas categorias, além das animações "Zootopia", que levou a estatueta, e "Moana - Um Mar de Aventuras", e dos filmes "20th Century Women", "A Chegada", "Elle", "Jackie", "Florence - Quem é Essa Mulher", entre outros.

Demais, né? Embarque nessa onda e veja nossas sugestões!

Histórias Cruzadas

Por Lu Belin

Emma Stone acaba de ganhar o Oscar de Melhor Atriz por “La La Land: Cantando Estações”, mas ela já fez papéis bem mais profundos do que o da jovem e sonhadora Mia. E um dos exemplos disso é a aspirante a jornalista e escritora Skeeter Phelan, de "Histórias Cruzadas".

historiascruzadas 6754e

Decidida a não casar-se apenas para reproduzir um padrão social e depois de se recusar a esconder seu brilhantismo atrás de um homem só porque a sociedade diz que sim, ela rompe com um padrão social - mas não para por aí. Skeeter decide contar o lado das mulheres negras que trabalham como empregadas domésticas no Mississipi durante os anos 60 - interpretadas por Viola Davis, Octavia Spencer, Carol Sutton . Quando começam a escrever uma coluna juntas, elas constroem uma improvável amizade e abalam as regras da sociedade.

De sua inesperada aliança, surge uma incrível irmandade, criando em todas elas a coragem para transcender os limites que as definem e a conscientização de que às vezes esses limites existem para serem ultrapassados, mesmo que isso signifique fazer com que todas as pessoas da cidade encarem os novos tempos.

Uma belíssima e necessária história, que todo mundo deveria conhecer, sobre mulheres que fizeram a diferença. “Histórias Cruzadas” é baseado no romance escrito por Kathryn Stockett e foi indicado ao Oscar em quatro categorias - melhor filme, melhor atriz principal, para Viola Davis, e Melhor Atriz Coadjuvante, para Jessica Chastain e Octavia Spencer, que inclusive levou o prêmio.

Logan

Por Thiago Moura

Apesar de estar classificada como coadjuvante no filme "Logan", Dafne Keen é uma jovem de apenas 12 anos que demonstra um potencial enorme, e certamente é a alma do primeiro filme do Wolverine que é realmente bom. Ela interpreta Laura Kinney, também conhecida como X-23 e clone do próprio Wolverine. Assim como seu "pai", ela possui uma rápida regeneração, maestria em combate corpo-a-corpo, duas garras de adamantium que saem de suas mãos, além de uma garra em cada pé.

logan 70895

Laura representa a esperança em um mundo devastado onde nenhum mutante nasceu há 20 anos, e apesar de Logan relutar em aceitar a conexão entre eles, acaba aceitando o papel de pai e tutor. Claro que isso soa como algo cotidiano, mas é preciso lembrar que Wolverine é basicamente um animal furioso que é perseguido o tempo todo por pessoas que querem utilizar seu poder como uma arma para benifício próprio ou governamental, e a situação não é diferente com Laura.

Os enormes olhos castanhos de Dafne Keen e sua aparente fragilidade emprestam o tom de inocência de uma criança comum para X-23, mas é inegável que existe uma certa estranheza em seu olhar, e essa estranheza fica escancarada quando ela explode em fúria e massacra diversos soldados com as próprias mãos. Ela é basicamente muda, foi criada em um laborátório que a treinou para não possuir nenhum sentimento além de raiva e ainda assim é extremamente cativante e expressiva.

Ao contrário do que se espera, Logan não é quem salva, ensina e protege Laura mas justamente o oposto. Além disso, é um ótimo exemplo de heróina para todas as meninas que gostam de super-heróis e não tem uma boa representante ainda. Se a Fox quiser passar o manto do Wolverine para alguém, estaria em excelentes mãos.

Mad Max: Estrada da Fúria

Por João Gabriel

O fortemente premiado longa dirigido por George Miller, “Mad Max: Estrada da Fúria”, é o quarto filme da franquia que acompanha a saga do personagem Max Rockatansky (anteriormente vivido por Mel Gibson, e agora interpretado por Tom Hardy). Agora, ele está situado em um deserto insano e pós-apocalíptico, onde há a falta de água e gasolina. Os suprimentos são armazenados por um líder cultista denominado Immortam Joe (vivido por Hugh Keays-Byrne), que vive com um grande exército de serviçais dentro de um caminhão tanque.

madmaxestradadafuria 2de8e

Okay, João. Acompanhamos a trajetória de mais um cara machista por aí em um filme de bombardeio e loucura? É aí que você se engana. O longa nos apresenta uma nova personagem que rouba a cena pro restante do filme. Seu nome? Furiosa (Interpretada por Charlize Theron)! A dominadora da Estrada da Fúria, que acaba se tornando a protagonista, possuindo as cenas mais bonitas e pesadas do filme.

George Miller consegue trazer um filme abarrotado de ação de altíssimo nível unido a fortes questionamentos sociais relacionados ao gênero feminino. Além de demonstrar muita força e inteligência, Furiosa é a personagem que mais representa a determinação e a união feminina na luta por um mundo melhor e igual entre homens e mulheres. Na minha humilde opinião, esse filme deveria se chamar “Mad Max - Estrada da Furiosa”

Menina de Ouro

Por Mike Ale

Quem disse que boxe é coisa de homem? Existe uma longa linha de filmes do ‘gênero’: "Touro indomável", "Rocky, O Campeão"… Todos com personagens masculinos se enfrentando nos ringues. Isso até 2004, quando Clint Eastwood resolveu contar a história de Maggie Fitzgerald (Hilary Swank). E a protagonista não fica devendo nada pra ninguém.

meninadeouro 4aa33

A jovem determinada já começa o filme enfrentando sua primeira luta fora dos ringues: o machismo. Frankie Dunn (Clint Eastwood), um treinador durão e boxeador aposentado não aceita treinar a entusiasta pelo simples fato dela ser uma mulher, e pelo fato da moça já ser “velha demais”. Mas a persistência e a força de vontade de Maggie fazem Frankie perceber que ele está diante de uma grande lutadora (em todos os sentidos da palavra).

No decorrer da história a gente começa a conhecer mais de Maggie, sua família difícil, seu relacionamento conturbado com a mãe, e sua gana de vencer na vida. E em todos os aspectos, a gente torce por ela.

Um grande mérito do filme é justamente as cenas de luta. Nada de amaciar só porque são mulheres no ringue. Muito pelo contrário. A crueza e ferocidade dos golpes dão o realismo bárbaro de uma luta de verdade.

As motivações de Maggie são tão simples quanto complexas, ela quer simplesmente ser reconhecida por aquilo que faz de melhor: Lutar.

E ela luta. O tempo todo. A vida toda. Como toda mulher.

O Labirinto do Fauno

Por Carlos Augusto Ferraro Miorim

Em "O Labirinto do Fauno", Guillermo del Toro apresenta a sua “versão empoderada” de um conto de fadas. Subvertendo o estilo tradicional das donzelas em perigo e princesinhas indefesas, o filme traz três personagens femininas de destaque (Ofelia, Carmen e Mercedes) que lutam contra um mundo que tenta oprimir e subjugar a sua natureza independente.

Inclusive, se você prestar atenção, o filme passa no Teste de Bechdel (que é isso mesmo, clica aqui que a Lu te explica).

labirintodofauno1200 31c36

Se você acha que "O Labirinto do Fauno" é apenas um conto de fadas está na hora de rever essa pérola do cinema. Por sinal, o filme foi indicado a seis Oscars e faturou três. Correndo o risco de entregar algum spoiler não posso deixar de falar um pouco das três heroínas do filme.

Primeiro temos a pequena a Ofelia, a protagonista da história. Ela pode ser uma princesa de um mundo fantástico e pode estar em perigo - seja nas garras dos monstros que encontra em sua jornada mística ou pelas mãos do seu terrível padrasto (nada de madrasta aqui, Cinderela), o Capitão Vidal -, mas em nenhum momento ela precisa de ajuda de alguém para encontrar o seu caminho neste labirinto.

Enquanto isso, Carmen, a mãe de Ofelia, é uma mulher forte. Um olhar mais atento revela que ela não é um objeto sem vontade própria, ela está ciente de suas escolhas e principalmente de seus desejos. Ela deixa bem claro que está com o Capitão porque se sentia solitária, e aí está a beleza da leitura do filme, que em nenhum momento a julga por ser humana e ter desejos sexuais e afetivos.

Por fim temos Mercedes. A guerrilheira espiã mostra o que acontece quando você subestima uma mulher. A mente machista do Capitão Vidal impede que ele perceba a força de Mercedes. A guerrilheira não luta apenas contra um regime fascista, mas contra toda uma cultura patriarcal misógina que oprime as mulheres.

Valente

Por Fábio Jordão

Baseados em uma triste realidade, muitos filmes com mulheres empoderadas apresentam histórias de violência, em que protagonistas sofrem algum tipo de agressão ou abuso e se libertam para revidar e reivindicar sua dignidade. Apesar das ações um tanto questionáveis (alô direitos humanos!), não há como negar que é gratificante ver a retribuição na mesma moeda — até porque a canalhice impera faz tempo.

valente a140a

Entre tantos títulos com essa pegada, há um longa-metragem em particular que me chama a atenção pelas dúvidas que surgem na cabeça de uma mulher após passar por um episódio um bocado traumático. Em “Valente” (não é o filme da Disney), acompanhamos a história de Erica (Jodie Foster), uma radialista que vê seu noivo ser brutalmente assassinado, situação em que ela quase também virou uma vítima fatal.

Após tal ocasião, ela descobre dentro de si uma pessoa que lhe é totalmente desconhecida. Ela vaga pela cidade à noite, armada e em busca de vingança, em conflito consigo mesma. O roteiro é bastante comum, mas ainda é necessário para relembrar dos perigos, que são estampados diariamente em jornais do mundo todo. Recomendado para quem gosta de um suspense ousado e com muita ação.

m cafe 5407e

E aí, gostou das sugestões? Tem mais alguma para acrescentar? Conta pra gente nos comentários!

Além do Hype nas Telonas | Era uma vez um trailer que contou todo o filme

Hype: campanha publicitária que diz ao público de forma superlativa o quanto um filme é excelente em suas qualidades ou importante enquanto produto de cultura;

Com o boom da internet e as novas opções para campanhas de marketing, muitas produtoras se aproveitaram da inocência do público para criar enormes “hypes” sobre vários filmes.

Essa mudança na divulgação dos filmes foi positiva do ponto de vista de bilheteria (principal objetivo para as produtoras e os respectivos profissionais que desenvolveram tais táticas). Contudo, isso mudou um bocado o rumo das produções nos últimos anos.

É difícil definir o quanto isso foi positivo ou negativo para o público, mas é fato que muitas produtoras mudaram suas estratégias para focar em receitas mais marqueteiras, mas não necessariamente mais evoluídas do ponto de vista cinematográfico.

Por outro lado, o exagero nas peças publicitárias levou muita gente a cair em armadilhas, uma vez que nem sempre o resultado corresponde ao conteúdo apresentado nos trailers. Como eu disse, resta aqui uma parcela de inocência do espectador que acredita naquilo que vê.

E quando eu digo inocência, não quero que você leve para o lado pessoal. A gente não percebe esse tipo de ação dos profissionais do ramo e acabamos passando por inocentes e engolindo tudo o que eles divulgam.

a5onda f0943

Pensando em todos esses pontos e tendo exemplos como “Esquadrão Suicida”, “A 5ª Onda”, “As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras” e “O Lar das Crianças Peculiares” — isso só para citar alguns títulos de 2016 —, damos início hoje a uma série de artigos para falar sobre o excesso do hype e como a internet tem estragado um tanto da experiência no cinema.

Intitulada como “Além do Hype nas Telonas”, este punhado de textos pretende elucidar algumas mancadas das próprias produtoras, da equipe de marketing dos filmes e também do público que acaba exagerando nas reações. O objetivo aqui não é “ditar regras” ou determinar como a indústria deveria funcionar, mas apenas conversar sobre esses inconvenientes.

O objetivo de um trailer

Desde a inauguração do Café com Filme, lá em 2010, nós entregamos informação, conteúdo e opinião sobre cinema para você que busca simplicidade e sinceridade. Ao longo desses sete anos, nós divulgamos milhares de trailers aqui no site, focando bastante nas novidades, mas sem deixar de lado filmes pouco convencionais ou mais artísticos.

Independente do título, os trailers são sempre muito buscados, já que eles dão uma noção do que a pessoa verá no cinema. Este é justamente o objetivo, uma vez que esse tipo de material consiste na junção de pequenos trechos para divulgação e publicidade do filme, então apresentar algumas cenas do todo e deixar o espectador empolgado é apenas o básico.

A missão de quem monta um trailer é criar um vídeo que deixe a pessoa curiosa para ver a obra completa. Esse tipo de material pode ser bem apresentado, com uma trilha empolgante, com apenas algumas cenas curtas e sem revelar qualquer diálogo (veja o exemplo acima do filme “A Criada”).

Dá também para misturar cenas boas e deixar o público ansioso por mais dessa fórmula, uma tática bem mais fácil e comum para muitos filmes recentes. Em alguns casos, rola até apelação para trilhas sonoras comerciais (tipo o trailer novo do filme “Logan”).

Todavia, pensando no lado da propaganda, o trailer tem como único objetivo ressaltar o que há de melhor no filme. É como vender qualquer produto, onde somente as qualidades são evidenciadas. Nada de errado aqui, mas isso pode ser enganoso, já que um filme tem duas horas de duração e consiste em muito mais do que algumas poucas sequências de ação.

Quando o trailer revela tudo

Spoiler: ato de revelar informação substancial sobre a história de determinado filme para terceiros que ainda não tiveram a oportunidade de conferir o conteúdo completo.

Com a “hype” lá em cima, as pessoas correm desesperadas para o cinema para conferir os lançamentos em primeira mão. Inevitavelmente, empolgadas pelo que viram na telona, as pessoas acabam soltando “spoilers” sobre aquilo que assistiram e, consequentemente, estragam a experiência daqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver os filmes.

Importante: não seja esse tipo de pessoa. Não é legal dar spoiler.

Dito isso, é preciso pensar que o spoiler não é uma exclusividade de amigos que não têm noção. Muitas vezes, a própria produtora solta spoilers e prejudica a experiência do público. Como? Bom, sinopse e trailer servem para divulgar o filme e dar uma noção do que o público deve esperar de uma produção, mas o problema é que isso pode fugir do controle.

Revelar um pouco da história é importante, mas mostrar muito pode ser prejudicial, já que o público não tem o que descobrir no cinema. E olha que não são raros os filmes que entregam informações cruciais para o desenvolvimento da trama. Um bom exemplo disso é “Invasão de Privacidade”, que não apenas dá pistas sobre os personagens, porém exibe todo o desenrolar da trama em um ou dois minutos.

Divulgar uma produção de um grande estúdio (pensa aí numa Disney ou Warner), com grandes personagens (de franquias como Star Wars ou Marvel) e atores famosos é moleza. Esse tipo de filme inclusive se vende sozinho, mas ainda é possível estragar a divulgação com uma enxurrada de trailers — Vingadores e similares que o digam...

Acontece que, muitas vezes, produtoras e as distribuidoras (principalmente as independentes) têm a difícil missão de vender a ideia de um filme com atores poucos conhecidos ou que já não estão tão em voga. Como proceder nesses casos? O jeito é apelar para a trama e para as cenas cheias de efeitos especiais, afinal, o público quer ver o inusitado na telona.

Aí que os marqueteiros pedem para os editores de vídeo capricharem nessa parte. É nessa parte do processo que eles colocam as cenas mais legais do filme e fazem um trailer de três minutos para convencer a galera a pagar o ingresso. No fim das contas, o tiro pode sair pela culatra, pois as pessoas já sabem tudo que vai acontecer e não topam ir ao cinema (tipo nesse trailer acima do filme Mr. Church).

Trailers de filmes ruins e a teoria do cartaz

O pior é que, em alguns casos, os trailers que mostram muito são mais comuns para divulgar filmes pouco inovadores ou até mesmo “ruins”. E isso não é algo que eu inventei, mas um mito (talvez com um fundo de verdade... ou com um poço de verdades) que se espalhou entre os espectadores que são fãs de carteirinha dos cinemas — e que aprenderam isso do pior jeito.

Não é por acaso que a galera viciada em trailer até bolou uma teoria sobre trailers. Reza a lenda que vídeos de filmes poucos conhecidos que tentam mostrar muita coisa são finalizados com a imagem do cartaz do longa-metragem (a mesma arte usada na divulgação de banners) tendem a ser uma propaganda muito bem argumentada para filmes ruins.

É claro que esta não é uma verdade absoluta, mas a probabilidade de isso acontecer em produções de baixo orçamento é grande. Por conta dos recursos limitados, esses filmes tendem a apresentar efeitos mais simples e até uma qualidade geral mais baixa, o que pode ser ainda mais intensificado por um roteiro furado.

No entanto, ultimamente, até mesmo grandes produtoras têm usado deste recurso em alguns trailers. E vale cogitar que nem mesmo obras de grandes estúdios estão livres de uma execução cheia de clichês ou de histórias incoerentes.

Então, se você é um aficionado por trailers, vale segurar o pé no pedal da empolgação. Com tantas artimanhas para deixar a gente no “hype”, as produtoras exageram na divulgação e, muitas vezes, entregam pouco. Uma pena que a indústria levou tudo para este lado enganoso. Você já se decepcionou com muitos trailers? Enxerga alguma verdade nisto que foi dito?

Cortina de água de “Moana – Um Mar de Aventuras” encanta o público em São Paulo

Os Walt Disney Animation Studios não cansam de encantar o público com sua criatividade nas animações - e também nas ações feitas para divulgar sua produções. 

E a mais nova invenção dessa galera foi uma atração exibida no Shopping JK, em São Paulo, no último dia 14 de janeiro, para divulgar o mais novo filme do estúdio, “Moana – Um Mar de Aventuras”.

Nela, imagens e conteúdos especiais em vídeo foram projetados em uma cortina de água que encantou e refrescou as famílias que participaram do evento. E tudo a ver, né, já que a animação se passa inteira no mar. 

A cortina de água possui uma tecnologia que faz com que formas e desenhos que remetem à animação se formem e assim o público possa brincar e interagir com a água. À noite, a cortina recebe projeções de conteúdos especiais e clipes das músicas do filme.

Moanacortinadagua1 3f8b9

Moana – Um Mar de Aventuras” traz para as telonas a história sobre uma adolescente polinésia de 16 anos (voz de Auli’i Cravalho na versão original) que se aventura pelo Oceano Pacífico para desvendar o mistério que envolve seus ancestrais.

Durante esta grande aventura, ela encontra o “espirituoso” e poderoso semideus Maui (voz de Dwayne Johnson na versão original) e, juntos, eles embarcam em uma viagem cheia de ação, enfrentando criaturas inusitadas, algumas até ferozes, e muita diversão.

Moanacortinadagua2 21a08

Do mesmo estúdio de “Zootopia” e “Frozen - Uma Aventura Congelante” e dirigido pela consagrada equipe de cineastas Ron Clements e John Musker ("A Pequena Sereia" e "Aladdin"), “Moana – Um Mar de Aventuras” iniciou sua odisseia nos cinemas brasileiros no dia 5 de janeiro de 2017. Veja aqui a nossa crítica da animação!

E confira o vídeo com a transmissão ao vivo que o Youtuber Lucas Rangel fez durante o evento: 

Das telonas às telinhas | Confira algumas histórias de filmes que viraram séries

Primeiro foram 13 elaborados livros cuja história começou a ser contada no cinema. "Desventuras em Série", inspirado na história criada por Lemony Snicket, estreou no Brasil em 2005, trazendo apenas uma parte de todos os incidentes vividos pelos irmãos Baudelaire. E agora, 12 anos depois, mais uma vez essas linhas vão extrapolar as páginas e virar roteiro de audiovisual, por meio da nova série assinada pelo Netflix.

Mas, "A Series of Unfortunate Events" está longe de ser o primeiro roteiro a ganhar uma extensão por meio da televisão - ou do streaming, no caso. É claro, também, que alguns fizeram o caminho contrário: de série, viraram filmes, como é o caso de Prison Break, por exemplo. 

Pra comemorar esse lançamento, lembramos aqui algumas das adaptações mais recentes — e outras nem tanto — que estão entre as nossas favoritas.

Ash vs Evil Dead

Por Carlos Augusto Ferraro

"Ash vs Evil Dead" é tudo o que os fãs poderiam esperar de um seriado baseado na franquia Uma Noite Alucinante. O programa é uma espécie de continuação dos filmes, trazendo o retorno de Ash e sua interminável luta contra os terríveis deadites

O programa tem a mesma pegada dos filmes, misturando humor e terror, isso sem poupar nem uma gota de sangue. Ponto para a produção que entrega maquiagens e efeitos especiais de alta qualidade. 

Bruce Campbell segue perfeito como Ash, conferindo aquele jeito canastrão que criou uma amalgamação quase que inseparável entre ator e personagem. Também vale destacar os novatos Ray Santiago (Pablo) e Dana DeLorenzo (Kelly), além da bela Lucy Lawless (lembram da Xena, A Princesa Guerreira?) que completam o elenco principal com muita qualidade. 

ashvsevildead5 80359

A razão de "Ash vs Evil Dead" funcionar tão bem é a maneira como o show expande a mitologia da franquia cinematográfica explorando novas narrativas e se aprofundando em elementos recorrentes da franquia, como o Necronomicon (o livro dos mortos).

Highlander

Por Carlos Augusto Ferraro

Tudo o que "Highlander: O Guerreiro Imortal" tinha de incrível foi sumariamente destruído com a chegada do segundo filme. O roteiro atrapalhado e as inventices da trama arruinaram a mística criada pelo clássico cult de 1986.

Porém, a magia do filme acabou ressuscitando em outra mídia. Pegando o gancho do que foi apresentado no primeiro filme e desconsiderando totalmente as atrocidades do segundo filme, a série aproveita as coisas que funcionavam na película - luta de espadas, magia e trilha sonora do Queen - e expande para algo muito maior. 

No filme, fomos apresentados a Connor MacLeod (Christopher Lambert), um guerreiro escocês que descobre ser imortal e deve lutar combater outros como ele, para não perder a cabeça na luta pelo prêmio final (mortalidade).

highlander1 d8aa8

No seriado, descobrirmos que Connor tem um primo, Duncan MacLeod que também é um Imortal, sendo que o programa acompanha a jornada de Duncan, conforme ele descobre mais sobre a mitologia dos Imortais e do Jogo (como é chamada a guerra entre Imortais em busca do prêmio final).

A série deu certo em vários aspectos e além de seis temporadas ainda rendeu dois spin-offs (um para a internet) dois filmes.

Os 12 Macacos

Por Lu Belin

Muitas possibilidades ficaram em aberto e perguntas seguiram sem resposta nas idas e vindas de James Cole pelo tempo e pelo mundo. É por isso que a galera do Netflix decidiu que a história de "Os 12 Macacos" precisava continuar - 20 anos depois da estreia internacional do filme estrelado por Bruce Willis

Na película dirigida por Terry Gilliam, Cole é um solitário viajante do tempo vindo do ano de 2035, de onde traz notícias de uma terra devastada. Ele chega ao passado com a missão de impedir alguns fatos que levaram à quase extinção da raça humana.

Chegando nos tempos atuais, ele encontra a dra. Cassandra Railly (ou Kathryn Railly, interpretada por Madeleine Stowe) que pode ajudá-lo, ainda que contra à vontade, a impedir que um terrível vírus seja espalhado e, para isso, encontrar o Exército dos 12 Macacos.

A adaptação do filme, que é até hoje muito bem avaliado, deixou muita gente decepcionada - embora eu particularmente ache suficientemente divertida. Com Aaron Stanford na pele de Cole e Amanda Schull no papel de Dra. Cassandra, a série expande a narrativa para contar um pouco mais sobre como é esse futuro, ao mesmo tempo em que explora os paradoxos temporais e amplia a capacidade de Cole de passear pelo passado.

os12macacos1 fff45

Dentro desse universo futurístico, novas rivalidades são criadas, novos grupos e facções. Outros personagens são introduzidos e antigos ganham novas e aprofundadas histórias, além de a própria capacidade de ir e vir pelos anos afora ser ampliada para muito mais viagens.

Stanford até poderia ter se dado bem no papel, mas convenhamos, não é fácil competir com ninguém menos que Bruce Willis, então acaba deixando a desejar nesse sentido. Alguns aspectos do roteiro e do próprio personagem ficam devendo, mas é uma adaptação divertida, embora não muito consistente.

A série começou recentemente e a Netflix soltou a segunda temporada não tem muito tempo. Agora é ver se engata já que a primeira vem sendo bem criticada. 

Buffy - A Caça-Vampiros

Por Lu Belin

Uma das personagens femininas mais inspiradoras, engraçadas, sexys e matadoras da história da televisão saiu, acreditem, de um filme. Muita gente não sabe, mas cinco anos antes da série ser concebida, em 1997, Buffy foi personagem de um filme, em 1992, que trazia o mesmo título: "Buffy - A Caça-Vamiros".

Intepretada por Kristy Swanson, no longa-metragem o roteirista Joss Whedon revela o início da história da estudante de ensino médio líder de torcida quando ela descobre que é muito mais do que uma menina comum. Uma série incrível que vem nos proporcionando gifs engraçados desde os anos 90

Ela na verdade herda uma força e uma habilidade incríveis de caçar vampiros - e toda a sorte de outras criaturas demoníacas. Na série, Buffy (Sarah Michelle Gellar) tem a ajuda dos amigos Xander (Nicholas Brendon) e Willow (Alyson Hannigan) e do professor Rupert Giles (Anthony Head) para enfrentar cada uma das mirabolantes criaturas que aparecem vindas de sei lá onde, enquanto lida com seus dilemas adolescentes e com seus amores - ou amor pelo vampiro Angel, que, por sinal também teve sua história contada em um spin-off.

O resultado é uma série meio dramática, meio suspense, meio adolescente, com uma composição extremamente trash, porém divertidíssima.

Um Drink no Inferno

Por Fábio Jordão

Robert Rodriguez é um cara que ganhou seu respeito lá na década de 1990 com filmes como “O Mariachi”, “A Balada do Pistoleiro” e, claro, “Um Drink no Inferno”. Esse último ganhou atenção especial na época e até hoje é considerado um grande título de terror.

Com o toque especial de Quentin Tarantino no roteiro (e como um dos protagonistas) e George Clooney no papel principal, o longa se destaca até hoje pelo tom excessivo de palavrões, ação, sangue e cenas divertidas. A produtora até tentou aproveitar o embalo para mais continuações cinematográficas, mas a mudança na produção causou grandes prejuízos.

drinknoinferno1 9af68

Quase duas décadas depois, o próprio Rodriguez resolveu voltar a este universo, entregando ao público uma história bastante similar com a do filme, mas recheada de efeitos especiais e com espaço para desenvolver muito melhor a história. Os irmãos Seth e Richie voltam a cometer crimes pesados e acabam presos no velho bar frequentado pelos vampiros. 

A série que recebe o mesmo título do longa original estreou no Netflix e chamou a atenção com um elenco competente, que inclui nomes como DJ Cotrona, Zane Holtz, Eiza González e Jesse Garcia. É interessante que muito do clima do filme foi mantido, então tanto fãs antigos quanto novos espectadores são bem-vindos neste universo de crimes, trevas e loucuras.

Westworld

Por Fábio Jordão

Muita gente que está acompanhando — ou que viu alguma coisa — da recente série da HBO sequer imagina que a obra de Jonathan Nolan e Lisa Joy é baseada em um filme homônimo lá de 1973. Pois é, apesar de tomar um rumo completamente diferente do longa-metragem de Michael Crichton, a série aproveita vários conceitos do título cinematográfico.

Na história de “Westworld – Onde Ninguém, Tem Alma”, somos levados para um futuro em que androides imitam perfeitamente os comportamentos e trejeitos dos seres humanos, servindo como anfitriões de um parque de diversões com vários cenários. Quer viver uma aventura no mundo medieval, na antiga roma ou no velho oeste? Tudo é possível neste lugar!

westworld4 833d8

A série da HBO pega a linha de um futuro pautado em tecnologias utópicas e joga o espectador para conhecer os perigos de um verdadeiro cenário de faroeste. Com um sistema repleto de possibilidades, esta obra televisiva mostra como é possível transformar uma ótima ideia (o roteiro do filme já era interessante) em algo meticuloso, emocionante e bastante intrigante.

Nesta série, o público é levado para dentro do parque, onde vai começar a compreender como funcionam as emoções humanas, um pouco do mundo robótico e também os perigos que residem no limite entre a ficção e a realidade. No elenco tem nomes como Anthony Hopkins, Ed Harris, Rodrigo Santoro, Ben Barnes e Evan Rachel Wood. Simplesmente, imperdível!

Especial Halloween: a bruxa está solta no Café com Filme!

Finalmente chegou o 31 de Outubro e, para fechar o mês e o nosso Especial Halloween, trouxemos uma lista com alguns dos melhores filmes que giram em torno delas, as rainhas desse dia, as bruxas!

Confira as escolhas da galera do Café com Filme para esse Dia das Bruxas!

A Bruxa (2016)

Sugestão do Fábio Jordan

abruxa dc06c

Nada melhor do que começar uma lista de filmes sobre bruxas com um título bem propício. O filme “A Bruxa” é uma produção bem recente, lançada no começo de 2016, que consta a história de uma família cristã da Nova Inglaterra, lá na década de 1630, que resolve se mudar para uma casa nova, longe da cidade e também das encrencas.

Eles queriam um novo começo, porém a escolha de um lugar perto da floresta talvez não tenha sido a melhor ideia de todas. Após a mudança, coisas bizarras começam a acontecer. Os animais agem de forma esquisita, as plantas morrem, uma das crianças desaparece sem deixar vestígios. A família acusa a jovem Thomasin (Anya Taylor Joy) de feitiçaria, mas o perigo pode ser maior do que eles imaginam.

O grande charme do filme não é nem as cenas de terror, mas todo o clima de tensão construído em meio ao suspense e a ambientes cheios de perigos. O filme já está disponível em DVD e no iTunes, sendo uma das melhores produções do gênero. Recomendado ver no escuro e em silêncio.

A Maldição (1996)

Sugestão da Lu Belin

amaldicaothinner 19992

Essa segunda indicação não é exatamente de um filme de Bruxa, embora envolva feitiçaria. Recentemente, entrou para o catálogo da Netflix o longa-metragem Thinner, inspirado no livro homônimo do Stephen King - que só agora eu fui descobrir que no Brasil foi lançado como "A Maldição". Bem, se ele não fala de bruxa, tá fazendo o que nessa lista? Talvez você precise ver o filme para saber ?

O que eu posso adiantar aqui é que a produção conta a história de um proeminente advogado norte-americano chamado Billy Halleck, que anda sofrendo para sair da sua condição de obesidade. Voltando para casa depois de um evento, ele e a esposa se distraem no trânsito e acabam atropelando uma pessoa, que pertence ao clã dos ciganos locais.

O ancião dos ciganos fica tão furioso que lança uma curiosa maldição sobre o advogado. Daí por diante, a história descamba por cenas terríveis, vingança, violência e correria, além de, claro, muita bruxaria. Uma das gratas surpresas que o Netflix nos trouxe, com destaque para excelentes efeitos especiais e maquiagem, considerando que estamos falando de um filme de 1996.

Arraste-me para o Inferno (2009)

Sugestão do Fábio Jordan

arrastemeparaoinferno 4b917

Eu não sou muito ligadão em filmes de bruxas, pelo simples fato de que muitos desses filmes abordam bruxinhas mais sensuais, adolescentes ou pouco convincentes. Nada contra quem curte, mas gosto muito mais de uma pegada mais séria ou que ao menos mostre os poderes dessas mulheres perigosíssimas, como o próprio "A Bruxa" que comentei acima.

Outro filme que me chamou bastante atenção e que acho que deve estar nessa lista é “Arraste-me para o Inferno”. Dirigido e roteirizado por Sam Raimi (especialista no gênero, que escreveu “Uma Noite Alucinante”), esta obra conta a história de uma analista de crédito (Alison Lohman) que rejeita um empréstimo para uma senhora e tem sua vida amaldiçoada.

O filme ainda tem Justin Long como um dos protagonistas e apresenta várias ligações entre a bruxaria e as forças das trevas. Por ser um filme de Raimi, você pode esperar algumas cenas mais trashes, mas não se deixa enganar, pois o terror é real e vai ter muita coisa assustadora. Veja no escuro e com poucos amigos. E não se esqueça de ser mais generoso com senhoras sinistras.

Convenção das Bruxas (1990)

Sugestão da Lu Belin

convencaodasbruxas 50c7b

Uma das principais características da figura da bruxa nos mais diferentes mitos, lendas e histórias sobre ela é a capacidade de alterar sua imagem para disfarçar perante os humanos sua aparência horripilante.
Seja para poder viver entre os não bruxos, seja para atrair vítimas desavisadas, elas se transformam, com frequência em mulheres de beleza extraordinária.

Em "Convenção das Bruxas", elas não apenas se disfarçam para viver entre nós, como também são muito más e ardilosas, mas, principalmente, organizadas.

Nesse filme, a sensacional Anjélica Huston (que já tinha ali no seu histórico de magia a feiticeira Vivianne, de As Brumas de Avalon, e a assustadora Mortícia Addams) é Eva Hernst, a líder de um grupo de feiticeiras malignas bem no meio de um superencontro que reúne centenas delas. Curioso, o menino Luke (Charlie Potter) acaba envolvido no meio dessa treta e transformado em um rato por uma delas.

Típico filme de Sessão da Tarde (mas nem por isso pouco assustador), "Convenção das Bruxas" é uma aventura infantil para todas as idades, cheia de reviravoltas, poções, feitiços e caldeirões. Se você ainda não viu, coloca aí na sua lista e não perde tempo!

Suspiria (1977)

Sugestão do Carlos Augusto

suspiria c5ade

Eu não gosto de filmes de bruxas, mas... vamos falar de terror e de bruxas não posso deixar de lembrar do grande Dario Argento e de “Suspiria”. A trama é bem simples, uma garota vai estudar em uma famosa, e supersinistra, escola de dança na Europa. Quem diria que o lugar é o covil de um bando de Bruxas sanguinárias?

O clima gótico ajuda a estabelecer um suspense que praticamente define o “giallo” contemporâneo que Argento imprime ao longo de toda a sua carreira. Se você superar as limitações técnicas e financeiras da época e entrar de cabeça no filme, “Suspiria” entrega tudo o que espera de um suspense sobrenatural.

Serviço de Entregas da Kiki (1989)

Sugestão do Carlos Augusto

servicoentregakiki e14b4

Se um dos principais argumentos para você assistir “Suspiria” é a marca de Argento, basta dizer que “O serviço de Entregas da Kiki” é mais um longa do gênio Hayao Miyazaki.

O quarto filme do icônico estúdio Studio Ghibli traz a habitual qualidade das animações orientais para contar a adorável história de Kiki, uma bruxinha que aos 13 anos deve sair de casa para descobrir seu dom, para que possa sobreviver em uma nova cidade.

m cafe 5407e

E você, qual seu filme favorito envolvendo as feiticeiras? Conta pra gente nos comentários e não deixe de conferir também nossa lista com os melhores longa-metragens de terror, dicas de filmes que vão passar no Telecine e no Megapix e também a lista com as bruxinhas mais queridas do cinema!

Especial Halloween: filmes de terror pra ver nesse 31 de outubro

Monstros, vampiros, diferentes interpretações do diabo, zumbis, entidades, fantasmas e toda a sorte de criaturas são revividas nesta época do ano - e o cinema vem usando toda a sua criatividade para nos assustar usando esses seres do outro lado do mundo.

Como parte do nosso Especial Halloween, selecionamos algumas das películas de terror favoritos da equipe do Café com Filme como sugestão para você curtir um medo nesse Halloween. Veja a lista e boa sorte!

A Cidade dos Amaldiçoados (1995)

Indicação da Lu Belin

Especialhalloween acidadedosamaldicoados 4b2ae

Filmes de terror não são o meu forte, atualmente, mas quando criança e adolescente lembro que via muita coisa do gênero e gostava muito. E um dos favoritos era esse aqui. "A Cidade dos Amaldiçoados" se passa em uma típica cidadezinha norte-americana chamada Midwich. Algo muito estranho acontece e, de repente, dez mulheres estão grávidas.

Quando as crianças nascem, coisas ainda mais estranhas começam a acontecer, despertando a curiosidade do médico da cidade, Dr. Alan Chaffee (Christopher Reeve), e da cientista Dra. Susan Verner (Kirstie Alley), que se juntam para tentar entender melhor e lidar com o terror que as crianças começam a impor sobre a comunidade.

Dirigido por um dos mestres do terror no cinema, John Carpenter (Christine - O Carro Assassino), o filme é uma refilmagem do "Aldeia dos Amaldiçoados", de 1960. Mesmo com vários furos no roteiro e com diversas limitações por conta da época, ainda é uma excelente pedida para a noite de Halloween.

Colheita Maldita (1984)

Indicação da Lu Belin

especialhalloween colheitamaldita e9191

Um verdadeiro clássico baseado no livro de Stephen King, o filme Colheita Maldita (1984) é o primeiro de diversos filmes com o mesmo título, não necessariamente continuidades. Nos Estados Unidos, se chamava "Children of the Corn" [Crianças do Milho ou Crianças do milharal, em tradução livre].

No longa-metragem, um casal que vive na zona rural é testemunha de um cruel assassinato e decide ir até a cidade mais próxima para chamaro xerife. Quando chegam ao povoado de Gatlin, percebem que o crime que presenciaram é de longe a coisa mais estranha que acontece por lá.

Acontece que a cidade está praticamente dominada por uma criança, o menino Isaac Chroner, que tem um sinistro e misterioso controle sobre as outras crianças da região. Mas não apenas ele decidiu mandar nos coleguinhas: o garoto ordenou que as crianças assassinassem todos os adultos para usar o sangue como adubo para uma colheita que vai libertar uma espécie de entidade.

E aí é claro que quando o casal chega por lá, se torna o mais novo alvo das crianças aterrorizadoras.

Isaac conseguiu convencê-las a assassinarem todos os adultos para um ritual maldito. Na verdade, os sacrifícios são necessários, porque o sangue é utilizado para adubar uma colheita sagrada. E agora só resta ao casal lutar para fugir do mesmo destino.

O Dia da Besta (1995)

Indicação do Carlos Augusto

Especialhalloween odiadabesta b8a2b

Se estamos falando de terror temos que falar do vilão supremo, o Diabo! Vários filmes colocam o tinhoso em primeiro plano, mas um dos meus favoritos é “O dia da Besta”. O filme acompanha a insólita jornada de um trio formado por um padre, um fã de Black Metal e um apresentador de tv que juntam forças para impedir o nascimento do Anticristo.

Com uma mistura bem equilibrada de suspense, aventura e humor, “O Dia da Besta” é uma pérola do gênero que acaba passando despercebida por muita gente.

O Segredo da Cabana (2012)

Indicação do Carlos Augusto

Especialhalloween osegredodacabana 5cfb9

Não sabe qual filme de terror escolher, que tal todos de uma vez só. “O Segredo da Cabana” conta a já batida história de um grupo de jovens cheios de hormônios que resolvem se enfiar em uma cabana no meio do nada até o momento em que uma força sinistra começa a tocar o terror pra cima de todo mundo.

Claro que a história não para por aí, mas nada de spoilers aqui, basta dizer que a cabana realmente tem um segredo é aí que as coisas ficam interessantes. O grande trunfo de “O Segredo da Cabana” é a forma como ele brinca com o gênero, subvertendo tudo que você conhece dos filmes de terror e o desfecho é uma grande ode aos maiores títulos do gênero.

Olhos Famintos (2001)

Indicação do Fábio Jordan

especialhalloween olhosfamintos cfef8

Os filmes de terror geralmente são marcados por clichês, o que inevitavelmente acaba diminuindo a carga de tensão sobre o espectador. Justamente por fugir de alguns padrões é que "Olhos Famintos" acabou chamando minha atenção. Apesar de eu ter visto o filme pela primeira vez quando ainda era pequeno, o longa-metragem estrelado por Justin Long e Gina Philips acabou mexendo bastante com meu imaginativo.

Na trama, dois jovens estão viajando tranquilamente por uma estrada quando são incomodados por um veículo misterioso, que os coloca em pânico. O susto é grande, mas nada de extraordinário acontece e os dois resolvem seguir viagem. Só que eles tiveram a infelicidade de ver o veículo estacionado em outro lugar, então a curiosidade toma conta e eles decidem ver quem era o lunático atrás do volante.

Péssima ideia. A partir desse momento, os dois embarcam numa jornada de pesadelo, quando um ser inusitado começa a persegui-los. Logo, o roteiro é tomado por desespero, desconfiança e mistério. Quem é essa criatura? O que ele deseja? Talvez era melhor não ter mexido com este sujeito perigoso, já que ele tem um olhar faminto. Vejam com bastante atenção e curtam cada momento de tensão. Boa sorte!

Pânico ao Anoitecer (1976)

Indicação do Fábio Jordan

especialhalloween panicoaoanoitecer 1aa6f

Muita gente leva em conta que terror é apenas um gênero composto por filmes de vampiros, bruxas, zumbis ou criaturas bizarras do espaço sideral, mas grande parte dos títulos que integram essa lista são compostos por antagonistas humanos que mostram o pior da humanidade.

Um ótimo título de terror com serial killers é o clássico de 1976 intitulado “Pânico ao Anoitecer” (no original é “The Town That Dreaded Sundown”, que seria algo como “A Cidade que Temia o Pôr do Sol”), que tem uma narrativa bem interessante e transpira terror em cada passo de um assassino real.

Disponível no Netflix, este filme narra os fatos da história de um assassino em série que apavorou a cidade de Texarkana, lá na década de 1940. Num cenário de medo, um Texas Ranger caça o criminoso conhecido apenas como Fantasma, que usa um capuz branco e costuma atacar casais com violência e métodos sinistros.

m cafe 5407e

E aí, já escolheu qual vai ver primeiro? Pegue sua cruz, sua estaca, sua bala de prata, faça seu círculo de sal e boa diversão!